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Entrada da Venezuela no Mercosul une PT e Psol

Congresso em Foco

21/11/2007 | Atualizado às 12:47

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O projeto de resolução que formaliza a entrada da Venezuela no Mercosul aproximou o Psol do PT. Deputados dos dois partidos defenderam há pouco, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que o Congresso brasileiro não deve se ater à discussão sobre as condições da democracia no país, mas levar em conta apenas a importância da aliança econômica para o Brasil.

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou o que classificou como campanha da mídia contra a adesão dos venezuelanos ao Mercosul e questionou os compromissos democráticos dos parlamentares do DEM e do PSDB que repudiam a parceria com a Venezuela.

“O Brasil teve 21 anos de ditadura. E quem está criticando que a Venezuela não tem democracia foi quem apoiou a ditadura aqui. Parem de querer posar para a mídia e venham discutir essa questão de verdade”, discursou. “Talvez o que incomode na Venezuela é outra coisa. É a presença popular. Lá tem resistência à direita. Quem quer tirar o Chávez de lá quer colocar quem: o Pinochet?”, emendou.

Também defensor do ingresso da Venezuela no Mercosul, o petista José Genoino (SP) disse que o projeto de resolução em discussão na CCJ preenche todos os pré-requisitos legais e favorece economicamente o Brasil. “Não estamos aqui avaliando o processo político em curso na Venezuela, mas a integração permanente da Venezuela em um bloco econômico”, argumentou.

Apartheid

Genoino criticou os ataques feitos por deputados do DEM e do PSDB. “É um caminho de guerra, de apartheid, de buscar o unilateralismo. O que estão dizendo aqui é fundamentalismo, preconceito, comportamento antidemocrático. Esse caminho é pequeno e míope. Não está à altura da política externa do Brasil”, afirmou.

Segundo o deputado paulista, a questão ideológica criada no Brasil em torno do presidente Hugo Chávez não é levada em conta, por exemplo, nas relações comerciais estabelecidas entre os Estados Unidos e a União Européia com a China.

Opositor à entrada da Venezuela no Mercosul, o deputado Efraim Filho (DEM-PB) disse que o ingresso do país vizinho ao bloco terá conseqüências políticas que podem contrariar, futuramente, as pretensões econômicas do Brasil.

“Hugo Chávez não vê o Mercosul como espaço do livre comércio, mas como plano estratégico para criar uma comunidade anti-americana e bolivariana”, declarou. “Não há lei no país que não permita negociar com países antidemocráticos. Mas o nosso sim vai abrir as porteiras para o senhor Hugo Chávez poder usar o cone sul como instrumento de sua estratégia de geopolítica bolivariana”, acrescentou. (Soraia Costa)

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