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Congresso em Foco
26/4/2007 | Atualizado às 15:19
Conforme antecipou o Congresso em Foco (leia), o Conselho de Ética da Câmara livrou na manhã de hoje (26) os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP), Paulo Rocha (PT-PA) e João Magalhães (PMDB-MG) da reabertura do processo de cassação. Por nove votos a quatro, o Conselho aprovou o relatório do deputado Dagoberto (PDT-MS) que considera improcedente a reabertura de processos iniciados na legislatura anterior.
Valdemar e Rocha renunciaram ao mandato, em 2005, para escapar do processo de cassação. Já Magalhães teve o seu nome envolvido com o escândalo dos sanguessugas. O seu processo, no entanto, não chegou a ser concluído pelo Conselho. Os três foram reeleitos em outubro. Dagoberto entendeu que os deputados foram absolvidos pelo voto dos eleitores.
Contrariado com a decisão de hoje, o deputado Nelson Trad (PMDB-MS) renunciou à vaga no colegiado. "Este conselho está dirigido partidariamente", protestou.
O líder do Psol, Chico Alencar (RJ), que havia pedido a retomada dos processos, disse que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Conselho de Ética.
O relator respondeu a uma consulta feita pelos líderes do PT, do PMDB, do PP e do PR em que era questionada a reabertura de processos iniciados na legislatura anterior. Dagoberto disse que obedeceu ao parecer jurídico elaborado por consultores da Câmara. O deputado apresentou uma proposta de emenda constitucional que impede a conclusão do processo de cassação em caso de renúncia. “A legislação é corporativista, protege muito os deputados”, considera. (Edson Sardinha)
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