Pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a taxa de desemprego subiu em março, pelo terceiro mês consecutivo, e voltou ao patamar de 10,1%, índice registrado em agosto do ano passado nas seis regiões metropolitanas avaliadas. Em fevereiro, a taxa foi de 9,9%.
O percentual do mês passado é praticamente o mesmo verificado em março de 2006 (10,4%). A pesquisa também revela que o rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.109,50) ficou estável em relação a fevereiro (R$ 1.109,87) e cresceu 5,0% em relação a março de 2006 (R$ 1.056,53).
De acordo com o IBGE, a massa de rendimentos recebida pela população ocupada, em fevereiro de 2007, foi estimada em R$ 22,5 bilhões. A pesquisa constatou ainda alta de 4,4% no contingente de empregados com carteira assinada em relação a março de 2006. Isso significa que aproximadamente 363 mil pessoas passaram a trabalhar com carteira de trabalho assinada nesse período.
O aumento do desemprego registrado pelo IBGE confirma indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade/Dieese, divulgada ontem, que mostra que a taxa de desocupação passou de 15,9%, em fevereiro, para 16,6%, em março.
O crescimento da taxa de empregos formais também faz coro aos dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged), anunciados ontem pelo Ministério do Trabalho. De acordo com o Caged, apenas no mês de março, foram criados 146.141 novos empregos formais. O número de carteiras assinadas no mês passado é 90% superior ao verificado no mesmo mês em 2006.
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