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Congresso em Foco
20/3/2007 | Atualizado às 15:38
Aos gritos, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) acusou, durante reunião da CCJ, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, Leornardo Picciani (PMDB-RJ), de patrocinar uma manobra da bancada governista para garantir a aprovação do recurso do PT contra a instalação da CPI do Apagão Aéreo. "Não admito que Vossa Excelência acuse a Mesa de fazer manobra. Não seja leviano", reagiu Picciani.
ACM Neto alegou que o PFL e o PPS foram os primeiros partidos a apresentarem requerimentos de alteração da pauta de votações. A oposição quer evitar que a CCJ analise o recurso do PT contra a instalação da CPI. A comissão, no entanto, protocolou antes um requerimento do deputado Eduardo Cunha (PMBD-RJ), pedindo preferência para o exame do recurso apresentado pelo líder petista, Luiz Sérgio (RJ).
O argumento de ACM Neto foi rebatido por Picciani, que alegou que o peemedebista protocolou antes o seu pedido. "Se o deputado Eduardo Cunha acordou antes e foi o primeiro a assinar o livro de presença, nada mais natural do que seu requerimento ser o de número um", respondeu o peemedebista, em tom irônico.
O pefelista não aceitou a argumentação e, aos gritos, chamou Picciani de golpista, dando inicio a um tumulto no plenário da comissão. Em coro, batendo na mesa, integrantes da oposição gritaram "golpista, golpista". O presidente da CCJ pediu ordem: "A CCJ não é palco para histeria e histéricos".
Na semana passada, a CCJ já havia sido palco de tumulto entre governistas e oposição. O deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), por exemplo, chegou a se dirigir até a Mesa da comissão para cobrar explicações do presidente da CCJ, acusando Picciani de manobrar em favor do governo. (Carol Ferrare)
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