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Congresso em Foco
31/1/2007 | Atualizado às 14:37
A disputa por cargos da Mesa Diretora e das comissões detonou uma “guerra de blocos” nos bastidores da Câmara. O maior bloco parlamentar deve ser capitaneado pelas duas maiores bancadas, PMDB e PT, e tem a promessa de adesão de outros partidos da base de apoio ao Palácio do Planalto, podendo chegar a 271 deputados.
A formação dos blocos foi desencadeada ontem à tarde depois que o PDT, que elegeu 23 deputados, decidiu se juntar a outros oito partidos, entre eles o PCdoB e o PSB, e declarar apoio à candidatura de Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Caso seja confirmada, a frente reunirá PDT, PCdoB, PSB, PMN, PAN, PHS, PV e PSC. Com 92 deputados, o bloco superaria o PMDB, que elegeu a maior bancada da Casa (89). Os peemedebistas, que estão com Arlindo Chinaglia (PT-SP), prometem contra-atacar hoje (31).
"Não dá para a minoria se transformar em maioria, se necessário vamos formar não só um bloco, mas uma placa tectônica", disse o peemedebista Geddel Vieira Lima (BA) à Folha de S. Paulo. O PSDB e o PPS também resolveram formar um bloco com o objetivo de apoiar o tucano Gustavo Fruet (PR).
A distribuição dos 11 cargos na Mesa obedece ao critério da proporcionalidade, segundo o qual as maiores bancadas eleitas têm prioridade na escolha. Se as siglas se unirem em blocos, o que passa a valer é o número dos deputados que integram essa frente. O mesmo vale para a divisão das 20 comissões permanentes da Casa.
Os partidos devem oficializar suas alianças e declararem quais cargos da Mesa pretendem disputar até as 15h de hoje. Os dois cargos mais cobiçados na Mesa depois da presidência são a primeira-secretaria e a primeira-vice-presidência.
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