Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
19/12/2006 | Atualizado às 16:15
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello negou hoje (19) que tenha havido confronto entre Judiciário e Legislativo por conta da decisão do STF que derrubou o aumento de 91% para deputados e senadores concedido na semana passada.
Marco Aurélio explicou que a Constituição não prevê que os salários de parlamentares sejam iguais aos de ministros do Supremo, hoje em R$ 24,5 mil. Segundo ele, o texto constitucional fixa apenas que o vencimento dos magistrados é o teto do funcionalismo da União.
"Não se pode tomar de empréstimo o que a Constituição Federal quer não como subsídio de deputados e senadores, mas como teto, ou seja, o valor que percebe o ministro do Supremo", disse.
Ele lembrou que o Congresso vai apreciar projeto de lei para reajustar os salários dos ministros do Supremo, que passariam de R$ 24,5 mil para R$ 25,7 mil. O projeto foi encaminhado ao Congresso no início de novembro pela presidente do STF, ministra Ellen Gracie.
Para o ministro, a proposta não é de um reajuste excessivo. Ele argumentou que o valor proposto, de R$ 25,7 mil, é bruto e sobre ele incidem impostos. "Agora temos um sócio que é o próprio Estado", ponderou.
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil