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11/12/2006 | Atualizado às 20:55

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O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou hoje (11) em São Paulo que a economia brasileira pode crescer 5% ao ano. No entanto, para que tal fim seja atingido, o governo precisa adotar "uma série de medidas".

"É possível crescer 5%, mas depende da economia internacional e de uma série de medidas que está sendo discutida pelo governo", disse Meirelles. "Este é um grande esforço e um grande desafio nacional", complementou.

De acordo com reportagem do portal G1, o presidente do BC considera a possibilidade do debate em si mais importante do que discutir a taxa de crescimento, já que no passado o Brasil se preocupava em como sair de crises e agora tem como objetivo crescer mais.

Meirelles também afirmou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) estuda alternativas para a expansão do crédito no país. "Se estabilizamos a economia, é normal esperarmos aumento da oferta de crédito", disse.

O presidente do BC voltou a afirmar que a inflação abaixo da meta é um indício de sucesso do trabalho do Banco Central. "[A inflação abaixo da meta] é um indício de que foi acertada. A inflação brasileira está na meta, ela tem um intervalo de 2,5% a 6,5%, e o centro da meta é onde o Banco Central mira, mas fenômenos da economia, positivos e negativos, fazem com que a inflação fique abaixo ou acima do centro. Portanto, a inflação na meta é aquela que órbita em torno do centro", afirmou. "Quanto mais compromisso do BC com a inflação na meta, mais a taxa de risco cairá", concluiu.

Política econômica "apertada"

Henrique Meirelles chegou a admitir que a política econômica do governo Lula é "apertada" e que um de seus indícios é a inflação abaixo da meta.

"É um indício de que [a política ecômica] foi apertada. Mas a inflação brasileira está na meta. O centro da meta é onde o Banco Central mira a inflação, mas fenômenos da economia, choques positivos ou negativos, fazem com que a inflação fique abaixo ou acima do centro", afirmou  o presidente do BC. "A inflação esteve acima [do centro da meta] em 2003, 2004, 2005. O mercado prevê um pouco abaixo em 2006 e convergindo para a meta nos próximos anos. É exatamente o que caracteriza uma política monetária bem-sucedida", afirmou.

Leia outras notícias publicadas hoje (11)

Mantega anuncia novo presidente do Banco do Brasil

O Banco do Brasil terá novo presidente a partir de hoje (11): o atual vice-presidente de Varejo e Distribuição, Antônio Francisco de Lima Neto. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Guido Mantega. O atual presidente, Rossano Maranhão, pediu para deixar o cargo para aceitar uma proposta na iniciativa privada, que preferiu manter sob sigilo.

"A razão da minha saída é que entendo que completei um ciclo, seguindo a determinação dos presidente Lula. Não há nenhuma outra razão. Saio com a tranqüilidade do dever cumprido", disse Rossano Maranhão.

Segundo Mantega, Lima Neto trabalha no banco desde julho de 1979, quando ingressou como estagiário. Ele fica no cargo interinamente até que o presidente Lula conclua a reforma ministerial.

Pacote

Mantega rebateu as críticas de que o pacote de medidas fiscais, em elaboração pelo governo, está aumentando as incertezas em relação ao desempenho da economia brasileira nos próximos anos. O ministro afirmou que "o pacote só vai aumentar as certezas de que, em 2007, a economia estará mais sólida e crescendo a taxas mais expressivas".

Mantega reafirmou que as medidas são complexas e que por isso o governo não quer lançar algo que tenha que ser refeito depois. O ministro atribuiu a demora à cautela na elaboração das medidas.

FT: "Lula terá problemas para engrenar economia"

O jornal inglês Financial Times afirma, na edição de hoje (11), que três semanas antes do presidente Lula assumir o segundo mandato, "eventos que surgiram nos últimos dias sugerem que ele enfrentará sérios obstáculos para atingir seu objetivo de engrenar a economia num crescimento mais rápido e sustentado".

O diário ressalta que uma "derrota humilhante no Congresso mostra que o desafio de construir uma aliança entre seus parceiros de coalizão pode ser difícil de ser superada a exemplo do que ocorreu em seu primeiro mandato".

Além disso, "dois meses de caos nos aeroportos do país, culminando com quase um apagão no controle de tráfego aéreo na semana passada, são um alerta da necessidade urgente de mais investimentos em infra-estrutura e, segundo os críticos, dos repetidos fracassos do governo".

O jornal ainda bate em Lula quando destaca que o presidente "aparentemente temeroso de um dano político, se distanciou da crise, quase da mesma maneira que fez durante os escândalos de corrupção envolvendo seus assessores próximos durante seu primeiro mandato".

Por fim, o Financial Times observa que é um consenso entre economistas que um crescimento econômico brasileiro vai exigir reformas fiscais. "Vai demandar também gerenciamento competente. Os eventos da semana passada são uma indicação de quanto trabalho há para ser feito", diz o jornal.

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