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Advogado diz que compra de depoimento é armação

Congresso em Foco

19/5/2006 | Atualizado às 10:28

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Acusado de ter comprado e repassado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) um CD com depoimentos sigilosos de delegados à CPI do Tráfico de Armas, o advogado Sérgio Weslei da Cunha atribuiu a denúncia a uma armação política orquestrada pelo PFL. Segundo ele, o objetivo da acusação é desviar o foco do fracasso da política de segurança pública em São Paulo.

"É tudo armação. O deputado Moroni Torgan, presidente da CPI, é do PFL do Nordeste. O vice de Alckmin é de lá. O calcanhar-de-aquiles de Alckmin é a segurança pública. Eles queriam desviar o foco", disse o advogado à Agência Estado. Por meio de sua assessoria, Torgan informou que não responderá ao que chamou de "insanidades".

Anteontem, o funcionário da Câmara Arthur Pilastre Silva afirmou que vendeu por R$ 200 a íntegra do depoimento prestado em reunião secreta pelo diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt Filho, e pelo delegado Ruy Ferraz. A gravação teria sido repassada a Sérgio, que defende um traficante ligado ao PCC, e a Maria Cristina de Souza Rachado, advogada do principal líder da facção criminosa, Marcos Williams Herbas Camacho, o Marcola.

A gravação detalhava planos da polícia de transferir líderes da facção criminosa e teria sido ouvida em 40 presídios por meio de uma audioconferência. Segundo o funcionário, o depoimento foi repassado em um shopping center de Brasília, onde um cartão para gravações digitais foi convertido em CD, e entregue aos advogados. Os dois devem depor na CPI do Tráfico de Armas na próxima terça-feira.

O advogado admitiu que foi ao shopping com Pilastre. Mas conta outra versão: "No final da sessão do meu cliente, esse rapaz me abordou e disse que o secretário da CPI tinha dado autorização para dar uma cópia do depoimento dele para a outra advogada e para mim. Ele disse que eu precisava acompanhá-lo até outro local porque lá não tinha computador para colocar cartão de leitura e gravar o CD."

Sérgio nega ter dado dinheiro para o funcionário e, primeiro, disse que não viu se a outra advogada pagou. "Ele disse que ela é que deu dinheiro, né?" Depois voltou atrás e disse que ela não pagou. "Não. Ela não pagou nada." Após pegar as gravações, conta ter ido para o aeroporto de Brasília e ter viajado de volta para São Paulo conversando "sobre coisas da vida" com o delegado Godofredo Bittencourt.
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