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Cenários para a eleição da Câmara

Congresso em Foco

12/5/2006 | Atualizado às 15:10

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Antônio Augusto de Queiroz*

A crise de imagem do Congresso, particularmente da Câmara dos Deputados, tem desafiado os analistas políticos a antecipar os cenários de renovação e composição partidária da próxima legislatura, a ser eleita em 1º de outubro próximo. Nos prognósticos do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), da Arko Advice e do cientista político David Fleischer, que fazem um verdadeiro exercício de futurologia, há três consensos: a renovação será grande, o PT será o principal perdedor e o PMDB terá a maior bancada.

Sempre com a ressalva de que os prognósticos podem sofrer ajustes, dependendo da política de alianças e da prioridade que as legendas atribuam à eleição proporcional, que deverá considerar a verticalização e a cláusula de barreira, os analistas fizeram suas projeções partindo da premissa de que os partidos serão pragmáticos, inclusive no recrutamento dos candidatos nas convenções. Exceto as divergências sobre a grande redução da bancada do PT, não há nada de espetacular na performance dos grandes partidos, que devem crescer moderadamente em relação à composição atual.

Veja o perde-e-ganha das principais bancadas na Câmara, segundo as projeções do Diap, da empresa de consultoria Arko Advice e do cientista político David Fleischer:

Partido

Composição eleição - atual

Previsão Diap

Previsão Arko Advice

Previsão David
Fleischer

PMDB

75 - 83

80 a 95

90 a 110

90 a 95

PT

91 - 81

60 a 75

55 a 70

45 a 50

PFL

84 - 65

75 a 90

65 a 80

80 a 85

PSDB

70 - 58

70 a 85

65 a 80

70 a 75

Em relação aos partidos médios (PP, PTB, PL, PDT, PSB), há acordo entre os analistas sobre a tendência de redução das bancadas de direita e centro-direita (PL, PP e PTB) e de crescimento das de centro-esquerda (PDT e PSB) Os primeiros, que se beneficiaram da adesão dos dissidentes dos partidos de oposição, notadamente PFL e PSDB, cresceram artificialmente nesta legislatura e terão dificuldades, em outubro próximo, até para eleger o mesmo número de parlamentares que sufragaram em 2002. Estima-se que o PDT passe de 20 para algo entre 25 e 35 e o PSB de 28 para algo entre 30 e 40 deputados. Uma das razões para esse crescimento do PDT e do PSB seria a migração de votos do PT, que perde eleitores em razão de seu envolvimento com o escândalo do mensalão.

Quanto aos pequenos partidos de orientação ideológica, a avaliação quase unânime é de que PCdoB e PPS crescem, mas o PSol e o PV terão dificuldades para manter suas atuais bancadas, respectivamente de sete e oito deputados cada. Estima-se que o PCdoB passe de 12 para algo entre 14 e 16, e o PPS de 16 para entre 20 e 25. A superação da cláusula de barreira está fora do horizonte desses partidos.

Sobre o índice de renovação, igualmente, é consenso entre os analistas que será muito próximo do da eleição de 1990, que chegou a 62%. Historicamente, os índices de renovação oscilam entre 40% e 60%. Em 1994, foi de 54%; em 1998, de 43%, e em 2002, de 46%. A explicação para uma renovação superior a 50% está associada à decepção de parcela do eleitorado com o envolvimento de muitos parlamentares nos escândalos, tanto do mensalão quanto nas fraudes na aquisição de ambulâncias.

Em conclusão, pode-se afirmar, salvo mudança drástica do cenário, que: a) haverá uma grande renovação, b) o crescimento do PMDB, PFL e PSDB será decorrente da perda de vagas no Parlamento do PTB, PP e PL, e c) o aumento de bancada do PSB, PDT e PPS se dará por herança de parte dos votos do PT.

*Antônio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político e Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

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