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Ex-presidente do BC elogia economia e Palocci

Congresso em Foco

14/4/2006 11:51

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O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, ligado aos tucanos, disse à revista IstoÉ, que chegou às bancas neste fim de semana, que a economia brasileira melhorou com o presidente Lula. Ele elogiou o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, mas ressaltou que após a sua queda, o governo Lula não tem mais "o homem forte" da economia.

Franco observou que Lula colocou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em linha com o novo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para ele, o episódio explodiu a cadeia hierárquica que existia no Conselho Monetário Nacional e avançou a autonomia do Banco Central.

"Curioso resultado de uma situação nova e interessante: a área econômica não tem um homem forte - e isso é bom!", disse Franco.

Para o economista tucano, a economia brasileira melhorou com Lula no poder. "Seria tolo deixar de reconhecê-lo", afirmou, ressaltando que também é "tolo ver o presidente Lula alegar que a história do Brasil começou com ele e que tudo o que se fez antes dele estava errado, ou que tudo que ocorreu de bom em seu governo foi ele quem inventou".

Amenizando o elogio, Franco diz que o saldo entre o que Lula herdou de coisa boa em andamento e o que criou de coisa nova, mais o que consertou de coisas erradas e o que introduziu em matéria de "novos erros" (expressão de Palocci), é um grande "mais ou menos".

"O sonho petista acabou", frisou o ex-presidente do BC. Em sua opinião, um segundo mandato de Lula será pior, em razão do desgaste do presidente, das baixas em sua equipe e da "ausência de visão para o futuro".

Ele se diz, contudo, surpreso diante do que chamou de "calma estonteante dos mercados". Para ele, na atual fase de convenções partidárias, eleição polarizada, queda do ministro da Fazenda, conclusão de CPIs, intrigas políticas, a calma do mercado é um fenômeno curioso e interessante. "A única explicação é que, para a opinião média, nada vai mudar para pior na economia", avaliou.

Franco ainda elogiou Antonio Palocci. "Ele foi o homem certo, na hora certa. Acho que foi uma espécie de (Mikhail) Gorbatchov para o PT, ao conduzir o governo Lula ao bom senso num momento de grande dúvida sobre o futuro".

O economista acredita que o real continuará sendo uma moeda forte, enquanto persistir a política de superávit. Segundo ele, o dólar só vai acordar quando as importações começarem a subir para valer e o superávit diminuir.
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