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Justiça

Ministro da Justiça defende operação da PF que investiga agressores de Moraes

Flávio Dino se pronunciou nesta quarta-feira (19) para defender a operação da PF que investiga a família que agrediu Alexandre de Moraes.

Congresso em Foco

19/7/2023 11:20

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Flávio Dino não descarta possibilidade de motivação política em crime. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Flávio Dino não descarta possibilidade de motivação política em crime. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu nesta quarta-feira (19) a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão na terça-feira (18) em endereços ligados à família Mantovani, acusada de agredir o ministro Alexandre de Moraes em um aeroporto, em Roma (Itália). A operação foi autorizada pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber. Celulares, documentos e computadores dos envolvidos foram apreendidos na expectativa da PF conseguir elementos que comprovem as agressões. Há a suspeita de que algum dos envolvidos possa estar envolvido nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 como financiador. O conteúdo será enviado a Brasília. Injúria, perseguição e desacato são os crimes pelos quais a família Mantovani será investigada. As imagens do aeroporto já foram requisitadas pelas autoridades brasileiras ao governo italiano e a estimativa é que o material, crucial para entender o caso, chegue ao Brasil até o fim da semana.

Polícia Federal pediu Busca e Apreensão, no âmbito de investigação por agressões contra o ministro Alexandre de Moraes e sua família, baseada no artigo 240 do Código de Processo Penal. A medida se justifica pelos indícios de crimes já perpetrados. Tais indícios são adensados pela.

- Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 19, 2023
Entenda o que ocorreu no aeroporto

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, autorizou mandados de busca e apreensão na terça em endereços de quatro pessoas acusadas de agredir Alexandre de Moraes e membros de sua família no aeroporto de Roma na sexta-feira (14).

Roberto Mantovani prestou depoimento à PF durante a manhã de terça e negou ter agredido o ministro do STF que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas assumiu ter "afastado" o filho de Moraes com o braço e de tê-lo atingido no rosto. Alex Zanatta, genro presente na data da ocorrência, também negou qualquer agressão à família de Moraes. O problema ocorreu em um sala VIP do aeroporto e, segundo a defesa dos acusados, o motivo foi a disputa de lugares no espaço.

Acusados de agressão física e verbal à família do ministro, Roberto Mantovani, político filiado ao PSD que já foi candidato à prefeitura do município de Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo, pelo PL, e a esposa Andréia Munarão prestarão depoimento à Polícia Federal (PF) na terça-feira (18).

Moraes estava na Europa porque foi palestrar no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. O desentendimento entre as famílias ocorreu na Itália , e teria começado quando Andréa chamou Moraes de "bandido, comunista e comprado". A discussão ganhou maior proporção quando o marido de Andréa, Roberto, se envolveu para dar seguimento ao bate-boca. No entanto, o genro do casal, Alex Zanatta, é quem foi acusado de agredir com um tapa no rosto o filho do ministro. Quando a família Mantovani pousou no Brasil, a PF já os aguardava no aeroporto para obter esclarecimentos. Roberto Mantovani já foi candidato a prefeito do município de Santa Bárbara d'Oeste pelo PL em 2004, mas está filiado ao PSD desde 2016. Os três acusados se manifestaram por meio de notas à imprensa alegando que a ocorrência não passou de um mal entendido. A versão da família Mantovani é que outra pessoa na multidão xingou o ministro e que então o caso se transformou em uma discussão acalorada. Em resposta, o próprio ministro da Justiça, Flávio Dino, veio a público para se manifestar sobre o caso. Dino não só repudiou a agressão a magistrados, que classificou como algo cada vez mais comum no Brasil, como também requisitou ao governo italiano as imagens do aeroporto para auxiliar a PF nas investigações. A previsão é que as imagens cheguem ao Brasil até sexta-feira.
 
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