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Relator da reforma tributária fará três mudanças a pedido dos governadores

O Conselho Federativo e o Fundo de Desenvolvimento Regional ficarão mais claros e haverá um novo cálculo de transição para o IBS

Congresso em Foco

5/7/2023 | Atualizado às 9:09

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Aguinaldo Ribeiro se encontrou com governadores do Sul, Sudeste e de Mato Grosso do Sul na noite dessa terça-feira. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

Aguinaldo Ribeiro se encontrou com governadores do Sul, Sudeste e de Mato Grosso do Sul na noite dessa terça-feira. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), aceitou fazer três mudanças em seu texto para contemplar reivindicações dos governadores. Segundo ele, o Conselho Federativo e o Fundo de Desenvolvimento Regional ficarão mais claros e haverá um novo cálculo de transição para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). "Sugestões para o Conselho Federativo, o Fundo de Desenvolvimento Regional. Tem uma demanda política de deixar isso mais claro. No Conselho Federativo, vamos ter que ter paridade, estamos desenhando a melhor forma de fazer isso. A ideia é que tenhamos isso claro na PEC [proposta de emenda à Constituição]. A transição [do IBS], estamos finalizando, estamos calculando e pactuando com todos os estados", declarou Aguinaldo na noite dessa terça-feira (4) ao se dirigir para um encontro com governadores do Sul, do Sudeste e de Mato Grosso do Sul. Os oito governadores desses estados se reuniram com parlamentares de suas bancadas em um hotel em Brasília para pressionar por mudanças na proposta. O relator acredita que as divergências com os governadores serão resolvidas nesta quarta-feira (5). "Tenho convicção de que amanhã [hoje, 5] esses temas estarão endereçados. Esses pontos, já tínhamos um compromisso político de discutir. Vamos tentar fazer a convergência entre os estados no que for possível", comentou o relator. Em relação ao Conselho Federativo, que definirá as políticas fiscais e tributárias, Aguinaldo Ribeiro afirmou que o órgão será mantido, mas a composição será mais detalhada para dar paridade aos estados em relação à União. O deputado reiterou o compromisso de não onerar os produtos da cesta básica. Ele pretende inserir, no texto, uma definição de cesta básica nacional. "Vamos colocar [a definição]. Eu já disse que não vamos onerar [a cesta básica]. Hoje saíram dados do Banco Mundial dizendo que a cesta básica terá redução [de preços] de 1,7%. Nenhum parlamentar quer onerar a cesta", declarou. No último fim de semana, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou um relatório segundo o qual o fim da isenção de tributos federais sobre a cesta básica encareceria os itens em 59,83% em média. Na segunda-feira, durante a instalação da Câmara Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, prometeu a apresentação de cálculos que comprovem que a cesta básica não será onerada. Na avaliação do relator, diversos empresários, principalmente de setores de cadeia produtiva curta, que serão afetados pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), têm feito lobby nos últimos dias contra a reforma tributária. "Não fui procurado por nenhum consumidor. Pelos setores, empresas, todo mundo que tem condição de ser fazer lobby na Casa [na Câmara dos Deputados], aí sim, somos procurados de manhã, de tarde e de noite", declarou. Aguinaldo Ribeiro também se manifestou contrário à manutenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que permitiria a manutenção da guerra fiscal entre os estados. Segundo ele, se a guerra fiscal fosse boa, com estados concedendo descontos no ICMS para atrair empregos, diversas unidades federativas não estariam em dificuldades financeiras nem teriam aderido a planos de recuperação fiscal. O relator destacou que a reforma prevê um Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, que garantirá incentivos concedidos pelos governadores até 2032, e que haverá um Fundo de Desenvolvimento Regional, com aportes da União em R$ 8 bilhões em 2029 e que passarão para R$ 40 bilhões anuais a partir de 2033. (Com informações da Agência Brasil)
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