Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
1/12/2006 | Atualizado 2/12/2006 às 1:10
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse hoje (1°) que o presidente Lula considerou "normal" a expansão de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre do ano. Segundo Tarso, o presidente entende que os primeiros quatro anos de governo serviram para construir um cenário econômico favorável a um crescimento mais significativo a partir de 2007.
"Para nós, não foi uma surpresa. Isso era mais ou menos previsível. O importante é que o Brasil tem estabilidade macroeconômica, prestígio internacional, projetos e a vontade do presidente em superar essa fase extremamente moderada de crescimento", afirmou Tarso.
De acordo com o ministro, a palavra de ordem agora é abrir mão da política econômica ortodoxa adotada nos últimos quatro anos para sofisticar a expansão econômica - com os pés no chão. Hoje, em reunião no Palácio da Alvorada, Lula pediu um plano econômico arrojado e dentro do possível para o segundo mandato "sem comprometer a baixa inflação e as conquistas da estabilidade fiscal".
Tarso afirmou que Lula tem discutido um conjunto de definições para incrementar o crescimento do PIB. "A convicção do presidente vem antes dessa notícia do PIB. Agora, a notícia do PIB confirma que são necessárias medidas arrojadas para que nós possamos garantir um crescimento superior no próximo período", afirmou.
Presidência da Câmara
Em relação à disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados, Tarso Genro afirmou que o PT não pode ter pressa para postular o cargo. No entanto, o ministro ressaltou que o partido tem o direito de apresentar candidato. "O PT é um partido nuclearmente de governo. É um partido forte que esteve no centro Da Vitoria do presidente, e o tem o direito de disputar a presidência da Câmara", afirmou o ministro. "Obviamente que, enquanto interesse de governo e de partido de governo, o ritmo, a pressa na definição não é aconselhável", complementou.
Leia outras notícias publicadas hoje
Tarso Genro elogia e defende espaço para o PMDB
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse hoje (1°) que o PMDB está se tornando "aquilo de que a sociedade brasileira precisa". O ministro também defendeu a concessão de um bom espaço aos peemedebistas no novo ministério.
"O que posso dizer em relação ao PMDB é que o PMDB está se tornando aquilo de que a sociedade brasileira precisa. Um partido centrista, progressista, democrático, com capilaridade em proporções nacionais", disse Genro. "O PMDB é, do ponto de vista de bancada, o partido mais forte da coalizão, incluindo o Partido dos Trabalhadores", complementou.
De acordo com o ministro, a avaliação sobre a importância dos partidos na formação do próximo time de ministros não deve ser avaliada em razão da quantidade de cargos ocupados, mas da importância política dos cargos. "Os partidos que entrarem na coalizão terão uma responsabilidade proporcional ao seu apoio e capacidade de dar sustentação no parlamento", afirmou.
Segundo a reportagem de Léo Gerchmann, da Agência Folha em Porto Alegre, Tarso recebeu hoje, na capital gaúcha, um pedido dos prefeitos do Rio Grande do Sul para que o Fundo de Participação dos Municípios seja aumentando em um ponto percentual, passando de 22,5% para 23,5%. A medida, caso seja implementada, aumentará o ganho das prefeituras no Imposto de Renda e no Imposto Sobre Produtos Industrializados arrecadados pelo governo federal.
O ministro afirmou que a proposta foi bem recebida, mas que depende da aprovação do Congresso.
Ciro ataca aliança com PMDB
O ex-ministro e deputado eleito Ciro Gomes (PSB-CE) fez duras críticas ao PMDB, à política econômica, à Petrobras e também ao presidente Lula, por fazer aliança com os peemedebistas. As informações foram publicadas hoje (1º) no jornal Correio Braziliense.
"O PMDB é um elefante branco que não vai junto para canto nenhum porque aprendeu a se impor pelo tamanho, mas não consegue convergir para canto algum", disse Gomes. Ao mesmo tempo que reafirmou apoio ao Planalto, Ciro disse que tem reservas ao modelo econômico, segundo a reportagem.
"Para ele, foi o baixo crescimento do país que impediu Lula de se reeleger no primeiro turno. Ciro ainda defendeu o Ceará na disputa com a Petrobras pelo fornecimento de gás para a usina siderúrgica no estado", diz o texto.
Tarso diz que crítica de Ciro é "fogo fraterno"
O ministro da Relações Institucionais Tarso Genro minimizou nesta sexta-feira (1º) as declarações do ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes contra o presidente Lula, o governo federal e a aliança firmada com o PMDB. Tarso considerou as críticas naturais ao afirmar que Ciro é "companheiro" do governo. É o que informa a repórter Gabriela Guerreiro da Folha Online.
"É um fogo fraterno. O Ciro é nosso companheiro de frente política e companheiro do governo. E numa frente plural, isso é natural. Temos que receber essas divergências com naturalidade", afirmou o ministro.
Ciro fez críticas à decisão do PMDB de integrar, diz a reportagem, a coalizão política do governo proposta por Lula. Segundo o ex-ministro, o PMDB é um "elefante branco que não vai junto para canto nenhum porque aprendeu a se impor pelo tamanho, mas não consegue convergir para canto algum".
Segundo a matéria, Tarso rebateu as críticas de Ciro ao afirmar ser necessária a participação de um "grande partido centrista" articulado nacionalmente para dar força à coalizão política. "O PMDB quando fez o movimento [pró-coalizão] se dispõe a ser um partido centrista, progressista e democrático. Isso é uma coisa muito boa", afirmou Tarso.
O ministro afirmou, no entanto, que prefere não responder diretamente ao fogo fraterno de Ciro. "Não tenho que responder ao Ciro. Seremos excelentes companheiros ", disse o ministro. "Essa relação programática que o PMDB acertou faz o balizamento das demais relações. O maior partido da coalizão tem função definidora do seu caráter", completou Tarso.
Dossiê: MP autoriza prorrogação do caso por um mês
O Ministério Público Federal (MPF) vai encaminhar hoje à Justiça Federal o parecer recomendando que a Polícia Federal seja autorizada a prorrogar, por mais 30 dias, as investigações sobre a tentativa de compra, por petistas, de um dossiê contra candidatos tucanos às vésperas das eleições.
O pedido de prorrogação foi feito no início da semana pelo delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, Diógenes Curado. No relatório parcial, ele informa que pretende ouvir o presidente do diretório paulista PT, Paulo Frateschi, além de outros integrantes do PT antes de concluir o inquérito.
Dossiê: PF quer ouvir mais petistas
A Polícia Federal vai intimar a depor os petistas José Giácomo Baccarin, Paulo Frateschi e novamente Hamilton Lacerda no inquérito sobre o dossiê antitucano. É o que diz reportagem da Folha S.Paulo publicada hoje (1º). Os três compunham a campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo.
Segundo a matéria do repórter Leonardo Souza, o delegado responsável pelo caso, Diógenes Curado, não descarta também ouvir João Vaccari Neto, que manteve contatos telefônicos com Lacerda e outros petistas investigados por envolvimento na operação. Os depoimentos dos três primeiros devem ser marcados para daqui a duas semanas.
"Curado suspeita que Baccarin e Frateschi, tesoureiro e coordenador-geral da campanha de Mercadante, respectivamente, possam ter participado da operação para levantar os recursos necessários para a compra do material preparado por Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia das ambulâncias, contra políticos do PSDB. A PF acredita que pelo menos parte do dinheiro do dossiê saiu do caixa dois do PT paulista", diz o texto.
Eleições custaram 49,4% a mais em 2006
As campanhas eleitorais para presidente da República, governador, senador e deputados federais e estaduais gastaram pelo menos 49,4% a mais na eleição deste ano se comparadas às de 2002, já descontada a inflação do período, revela reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello, segundo a matéria, afirmou que o aumento "causa perplexidade". "A lei número 11.300 gerou barateamento das campanhas. Mas ficou claro que atravessamos um período de maior transparência", disse o presidente do TSE.
"A lei citada por Mello, chamada de minirreforma eleitoral, foi feita para baratear as eleições, ao proibir outdoors, showmícios e distribuição de brindes aos eleitores. Neste ano, o gasto total das campanhas no país ficou entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,6 bilhão, segundo dados declarados pelos candidatos que prestaram contas dentro do prazo à Justiça Eleitoral. No total geral, as campanhas arrecadaram quase a mesma coisa, com um déficit de apenas R$ 2,3 milhões", explicam os repórteres Silvio Navarro e Rubens Valente.
De acordo com o levantamento do jornal paulista, o valor mais modesto (R$ 1,3 bilhão) representa o triplo do que a União repassou neste ano para a educação fundamental, por meio do Fundef. Na eleição passada, o total gasto foi de R$ 916 milhões (já corrigido pelo IPCA que mede a inflação no período).
"A variação possível nos valores declarados neste ano se deve ao montante que saiu do caixa dos comitês financeiros. O TSE diz que não é possível identificar com exatidão quanto foi lançado também pelos candidatos e quanto foi gasto próprio do comitê", diz a reportagem.
O valor total gasto deve ser ainda maior, diz a reportagem, porque apenas 69,7% das prestações de contas dos candidatos e 79,3% das dos comitês foram entregues no prazo, no último dia 28. "Em relação ao eleitorado brasileiro, o custo do voto neste ano variou entre R$ 10,8 e R$ 13,2. Nesse caso, para um universo de 126 milhões de eleitores, o custo do voto deveria oscilar entre R$ 5,5 e R$ 6,3".
STF arquiva petição contra Gabeira
O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou petição contra o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), de autoria da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) para que preste explicações sobre entrevista em que supostamente pede o afastamento da petista da CPI dos Sanguessugas.
De acordo com a petição, Gabeira teria defendido o afastamento de Ideli da CPI porque a parlamentar teria participado de reunião com os envolvidos no escândalo investigado pela comissão.
O relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski, entendeu que a senadora, por não ser advogada, "não possui capacidade postulatória, razão pela qual não lhe compete a prerrogativa de pleitear em juízo, em causa própria, nos termos do artigo 36 do Código de Processo Civil".
Temas
LEIA MAIS
PEC da Blindagem
Silvye Alves pede desculpas por voto a favor da PEC da Blindagem
IMUNIDADE PARLAMENTAR
PEC da Blindagem
Em vídeo, Pedro Campos diz que errou ao apoiar PEC da Blindagem
PEC da blindagem
Artistas brasileiros se posicionam contra a PEC da Blindagem