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Congresso em Foco
14/9/2006 | Atualizado às 15:52
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, exaltou nesta quinta-feira (14) o trabalho da Polícia Federal no atual governo e negou irregularidades durante a Operação Mão-de-Obra no Senado. Ele descartou que haja conflito entre a corporação e o Ministério Público e ressaltou que as instituições devem brigar "contra o crime" e não entre si.
"Isso tem que ser discutido entre as entidades que se encubem de combater o crime no Brasil. Quero lembrar que estão todos do mesmo lado - Ministério Público e PF combatem o crime. O nosso inimigo é o crime, não é uma instituiçao nem a outra", afirmou o ministro, tentando minimizar o clima de rivalidade entre os dois órgãos.
A afirmação de Bastos vai de encontro a de procuradores do Ministério Público Federal, que ontem (13) disseram que a operação fracassou devido ao vazamento de informações da PF a diretores do Senado. O ministro negou que tenha havido prejuízo às investigações. "Quero ressaltar o grande êxodo da operação, que terminou brilhantemente", disse.
Bastos disse que o MP utilizou informações recolhidas pela PF para basear as denúncias encaminhadas à Justiça contra os acusados. Na opinião dele, isso demonstra o sucesso da operação. O ministro criticou a atitude dos procuradores e disse que o assunto tem que ser discutido de uma maneira "fraterna e não pela televisão e pela mídia".
A Operação Mão-de-Obra investiga fraudes em licitações para a contratação de funcionários terceirizados pelo Senado e por outros órgãos públicos de Brasília. Na terça-feira (12), o MP acusou a PF de avisar previamente o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a busca e apreensão, realizada em 3 de agosto.
O delegado responsável pelo caso admitiu ter pedido ao senador que designasse um funcionário para acompanhar a ação dos policiais. O indicado foi o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, um dos principais suspeitos de participação nas irregularidades, segundo a polícia.
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