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Congresso em Foco
22/5/2006 | Atualizado às 22:18
Marco da investigação jornalística, o escândalo político veio à tona a partir de uma série de reportagens do jornal Washington Post, nos 1970, que resultou na renúncia do então presidente norte-americano Richard Nixon. No dia 18 de junho daquele ano, o jornal noticiou o assalto ocorrido na véspera à sede do Comitê Nacional Democrático, no edifício de Watergate. Durante a campanha de reeleição do republicano Nixon, cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata.
Os repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein, do Washington Post, começaram a investigar o caso Watergate. Durante meses, os dois estabeleceram ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício. Os jornalistas foram informados por uma pessoa conhecida apenas por Garganta Profunda (Deep Throat), que revelou que o presidente sabia das operações ilegais. O mistério sobre a fonte continuou. Só no ano passado a identidade do Garganta Profunda foi revelada: era W. Mark Felt, um dos mais poderosos diretores do FBI.
Durante a investigação oficial, fitas apreendidas demonstram que o presidente tinha conhecimento das operações ilegais contra a oposição. Em agosto de 1974, quando várias provas já ligavam os atos de espionagem ao Partido Republicano, Nixon renunciou à Presidência.
Os repórteres receberam o Prêmio Pulitzer, que é atribuído por contribuições relevantes no campo de jornalismo, música e literatura. Bob e Carl publicaram o livro Todos os Homens do Presidente, que foi adaptado para o cinema em 1976, por Alan J. Pakula.
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