PF recebe novas denúncias sobre Furnas e Cemig
Congresso em Foco
3/3/2006 9:48
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O deputado distrital Augusto Carvalho (PPS) encaminhou à Policia Federal uma testemunha que revelou ontem a existência de um suposto esquema de pagamento de caixa dois para políticos e diretores das companhias elétricas Furnas e Cemig.
Segundo a testemunha, um ex-funcionário da Toshiba que trabalhava no setor de auditoria, a rede de arrecadação e distribuição de dinheiro seria administrada pelo ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Toledo.
O suposto ex-funcionário da Toshiba entregou ao deputado Augusto Carvalho cópias de notas fiscais frias que teriam sido utilizadas para lastrear a saída de dinheiro de caixa dois para Furnas e Cemig. Carvalho negocia proteção policial à testemunha, que teria mais detalhes do funcionamento desse esquema.
A testemunha ainda revelou que os mecanismos utilizados pelo grupo para desviar o dinheiro seriam por meio da contratação de serviços de "consultoria".A empresa doadora embutiria no valor de seus contratos com as companhias públicas as despesas com pagamento de uma empresa especialmente contratada para fornecer "consultoria" em um determinado negócio firmado entre a "contribuinte" e as elétricas.
Sem lastro em serviços reais prestados, as notas dadas pelas consultorias seriam frias. Prestavam-se a fechar a contabilidade das doadoras do caixa dois e permitir o fluxo do dinheiro ilegal.O depoimento foi incorporado ao inquérito que investiga irregularidades em Furnas.
Segundo a testemunha, um ex-funcionário da Toshiba que trabalhava no setor de auditoria, a rede de arrecadação e distribuição de dinheiro seria administrada pelo ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Toledo.
O suposto ex-funcionário da Toshiba entregou ao deputado Augusto Carvalho cópias de notas fiscais frias que teriam sido utilizadas para lastrear a saída de dinheiro de caixa dois para Furnas e Cemig. Carvalho negocia proteção policial à testemunha, que teria mais detalhes do funcionamento desse esquema.
A testemunha ainda revelou que os mecanismos utilizados pelo grupo para desviar o dinheiro seriam por meio da contratação de serviços de "consultoria".A empresa doadora embutiria no valor de seus contratos com as companhias públicas as despesas com pagamento de uma empresa especialmente contratada para fornecer "consultoria" em um determinado negócio firmado entre a "contribuinte" e as elétricas.
Sem lastro em serviços reais prestados, as notas dadas pelas consultorias seriam frias. Prestavam-se a fechar a contabilidade das doadoras do caixa dois e permitir o fluxo do dinheiro ilegal.O depoimento foi incorporado ao inquérito que investiga irregularidades em Furnas.
