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Como salvar a Amazônia

Congresso em Foco

7/2/2006 | Atualizado às 14:15

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"Cara Lucélia, sou amazônida, nasci em Belém do Pará, e tive o privilégio de conhecer a Amazônia brasileira como poucos repórteres deste país, sem falsa modéstia. Resumir em poucas linhas o que se poderia fazer para salvar a Amazônia é um trabalho hercúleo, tal a dimensão dos problemas existentes.

Mas seria exemplar começar colocando atrás das grades políticos corruptos, grileiros de terra, madeireiros ilegais e os pistoleiros de aluguel e seus mandantes. Mais que as demais regiões do país, a Amazônia clama é por Justiça.

Eu investiria maciçamente em educação, em pesquisa sobre a biodiversidade da maior floresta tropical do mundo, nas universidades e instituições de pesquisa com o Museu Paraense Emílio Goeldi, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Instituto Evandro Chagas, no Centro de Pesquisa do Trópico Úmido, da Embrapa, entre outros, tirando os mestres e doutores de seus gabinetes e levando-os para um bem remunerado trabalho de campo, na floresta, nos rios, nas várzeas, nos mangues, sem dúvida um antídoto eficiente contra a biopirataria que prospera na região amazônica.

Combateria os desmatamentos com medidas simples, como a criação de um eficiente e moderno processo de certificação da madeira retirada da floresta, extinguindo as famigeradas Autorizações de Transporte der Produtos Florestais ATPFs, mãe de quase a totalidade dos flagrantes de transporte irregular de madeira. Como União Federal, faria parcerias com estados e municípios para pôr em prática um processo de reforma agrária eficaz, penalizando os latifúndios improdutivos e salvando da miséria os assentamentos feitos pelo Incra, grandes concentrações de pobreza e doenças tropicais e células de novas desmatamentos. Incentivaria o Exército a participar mais ativamentes de campanhas de saúde pública - combate à malária, à dengue etc. - e na realização de obras rodoviárias, por meio dos Batalhões de Engenharia e Construção, cortando a fundo o esquema corrupto e arcaico que existe na relação entre governos e empreiteiras privadas.

Levaria cidadania aos mais de 20 milhões de brasileiros que vivem nos nove estados da Amazônia Legal e que hoje são obrigados a conviver com a falta de água tratada, de saneamento básico, de energia elétrica, responsáveis por Índices de Desenvolvimento Humano pífios na maioria de seus municípios. Combateria duramente o trabalho escravo, responsabilizando penalmente os responsáveis, e seria implacável no ataque ao trabalho infantil em carvoarias e outras atividades degradantes que são constantes na Amazônia. Bem, cara Lucélia, fico por aqui. Mas ainda há milhões de coisas para fazer.

Minhas sugestões são como aquela gota dágua que o beija-flor levava no bico para apagar o incêndio da floresta que o Herbert de Souza, o Betinho, costumava citar em mensagens do seu Instituto Ação pela Cidadania. A gota não apagará o incêndio na floresta, mas eu pelo menos estou fazendo a minha parte.

Ronaldo Brasiliense"

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