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Congresso em Foco

29/1/2006 | Atualizado 30/1/2006 às 13:43

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Preocupados com o impacto das conclusões da CPI dos Correios, parlamentares da base aliada costuram com a oposição um acordo para livrar o presidente Lula do relatório final da comissão. Em contrapartida, os governistas deixariam de lado a ameaça de aprofundar as investigações em torno de nomes ligados ao PSDB e a aliados do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso beneficiados com um esquema de financiamento de campanha supostamente organizado pelo ex-diretor de Furnas Dimas Toledo.

O assunto é tratado na edição de hoje dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. Pelo acordo em curso, a denúncia contra os tucanos ficaria localizada apenas no senador Eduardo Azeredo (MG), ex-presidente do partido, que admitiu ter usado caixa dois em sua frustrada campanha à reeleição do governo de Minas em 1998. Com isso, cairia a acusação levantada pelo PT de que o esquema montado por Valério existe "há décadas" e seria uma prática sistemática em estados comandados pelo PSDB.

Por outro lado, a oposição amenizaria a pressão sobre o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), para citar o presidente Lula no documento final da comissão. "Não pode haver precipitações e tudo tem de ser decidido em plenário. O limite é o presidente Lula", afirma ao Globo o deputado petista Maurício Rands (PE), relator-adjunto da CPI.

A maior preocupação das lideranças é fazer um relatório contundente mas extremamente técnico, sem frases de efeito. A negociação ganhou força esta semana depois que Serraglio, numa entrevista à revista Veja classificou o presidente Lula como negligente e disse que incluiria o nome dele no relatório final da CPI.

Na avaliação dos parlamentares, não é possível escrever que o presidente sabia do suposto esquema de compra de apoio parlamentar pelo governo sem responsabilizá-lo. Isso porque, nesse caso, ele teria sido omisso. "Vou fazer referências, contar a história. Não vou omitir os fatos, não vou ampliá-los nem diminuí-los", disse Serraglio.

Lula já conversou com líderes da base governista no Congresso e com o próprio presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), sobre o relatório da comissão e deixou claro que não vai tolerar exageros. Para evitar que a CPI termine seus trabalhos sem conclusões, Delcídio tem conversado com líderes de todos os partidos na tentativa de costurar um acordo que permita a aprovação do relatório do deputado Serraglio.

"O limite da CPI dos Correios é a responsabilidade. Como um relator pode anunciar de forma antecipada algo que ainda não está no relatório? Ele deveria se declarar suspeito. Não vamos aceitar qualquer tipo de ilação, principalmente em relação ao presidente Lula. A CPI tem que investigar e apresentar os resultados da apuração. Acho que a comissão deve ter o tempo que precisar para ter uma conclusão consistente", considera o ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner.

"Não queremos poupar ninguém. Mas não vamos aceitar perseguição. Nós queremos um relatório imparcial", diz o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP).

As investigações em relação ao publicitário Duda Mendonça, apesar da viagem que a CPI pretende fazer aos Estados Unidos para investigar mais contas bancárias que ele supostamente manteria em paraísos fiscais, também devem ficar restritas ao que a comissão já apurou.

Integrantes da bancada governista até admitem uma nova convocação do publicitário responsável pela campanha eleitoral do presidente Lula em 2002, mas dizem que um novo depoimento pode causar mais estragos na oposição do que no governo.

Na base governista, já circula até uma lista dos políticos para quem Duda Mendonça trabalhou e que poderiam ser afetados por um depoimento magoado do publicitário. O levantamento é extenso e, além de Azeredo, inclui tucanos como o senador Antero Paes de Barros (MT) e o deputado estadual fluminense Luiz Paulo Corrêa da Rocha, os peemedebistas Joaquim Roriz (DF), Garibaldi Alves (RN) e Ney Suassuna (PB), e também os ex-governadores Antônio Brito e Miguel Arraes e o ex-prefeito Paulo Maluf.

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