O ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas destacou, em seu depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que o ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) exercia considerável influência sobre cinco a sete deputados do partido que pertenciam à Igreja Universal do Reino de Deus. Lamas, que depõe como testemunha do processo contra o deputado Wanderval Santos (PL-SP), incluiu o próprio Wanderval na conta.
Sobre os saques feitos no Banco Rural, Lamas reafirmou as informações de depoimentos anteriores, de que pegava dinheiro no Banco Rural das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e passava diretamente para o presidente do partido, o ex-deputado Valdemar da Costa Neto (SP). Ele explicou que o dinheiro era referente a acordo entre Costa Neto e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para cobrir despesas da campanha de 2002 à Presidência da República. Lamas reiterou que nunca viu o dinheiro, já que vinha sempre em envelopes lacrados.