Procurador diz que faltam provas para prender Valério
Congresso em Foco
7/12/2005 20:10
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O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, afirmou hoje que ainda não há elementos suficientes para encaminhar à Justiça o pedido de prisão de Marcos Valério Fernandes de Souza. Hoje, o relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), pediu ao delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha a prisão do empresário mineiro apontado como operador do mensalão.
"Estamos preocupados com a movimentação do Marcos Valério. Estamos pedindo providências mais enérgicas", afirmou Serraglio. "Ele atrapalha a investigação e isso precisa ser estancado. Uma das formas é a detenção dele", completou.
No início das investigações da comissão, os integrantes da CPI pediram que a prisão preventiva fosse analisada depois que a Polícia Civil de Belo Horizonte encontrou, por acaso, um bolo de notas fiscais da DNA Propaganda prestes a serem queimadas. Os documentos estavam na casa do irmão do contador de Valério. A PF concordou com o pedido, mas o Ministério Público não.
Em julho, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim, negou o pedido de prisão de Valério apresentado pela Polícia Federal, alegando que ele deveria ter sido feito pela Procuradoria Geral da República.
"Estamos preocupados com a movimentação do Marcos Valério. Estamos pedindo providências mais enérgicas", afirmou Serraglio. "Ele atrapalha a investigação e isso precisa ser estancado. Uma das formas é a detenção dele", completou.
No início das investigações da comissão, os integrantes da CPI pediram que a prisão preventiva fosse analisada depois que a Polícia Civil de Belo Horizonte encontrou, por acaso, um bolo de notas fiscais da DNA Propaganda prestes a serem queimadas. Os documentos estavam na casa do irmão do contador de Valério. A PF concordou com o pedido, mas o Ministério Público não.
Em julho, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim, negou o pedido de prisão de Valério apresentado pela Polícia Federal, alegando que ele deveria ter sido feito pela Procuradoria Geral da República.
