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Caixa é refém da GTech, diz procurador

Congresso em Foco

29/9/2005 | Atualizado 3/10/2005 às 15:05

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O procurador-geral junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, afirmou hoje que a Caixa Ecônomica Federal (CEF) é "refém" da GTech do Brasil, empresa responsável pela administração dos sistemas de loteria no país. Furtado, que depôs hoje na CPI dos Bingos, disse que o banco não consegue romper o contrato com a multinacional, válido até 2006, apesar do prejuízo acumulado da CEF entre os anos de 1997 e 2003 beirar os R$ 433 milhões.



"Apesar de a Caixa fazer de tudo para se livrar dessa empresa, o fato é que decisões judiciais sempre garantiram à GTech a continuidade do seu trabalho, que é bastante lucrativo", disse o procurador. Em agosto, o ex-presidente da CEF Valderi Albuquerque revelou, também em depoimento à CPI, que todas as tentativas da diretoria do banco para romper os contratos com a GTech eram barradas por liminares expedidas pela 17ª Vara Federal, em Brasília, e sempre com o aval da mesma juíza.



Furtado afirmou ainda que a dependência tecnológica da Gtech é outro empecilho para que a Caixa rescinda o contrato. Segundo procurador, todo o sistema de loterias no país poderia entrar em colapso, caso o banco não tivesse renovado há dois anos o contrato com a empresa por 25 meses. De 1997 a 2003, antes da renovação do contrato, a Caixa pagou à Gtech R$ 3 bilhões.



O procurador, que é autor de vários estudos sobre os contratos entre a CEF e a GTech, enfatizou que o contrato entre as duas entidades "já nasceu errado". Segundo ele, a empresa adquiriu, em 1997, todas as ações da empresa Racimek, antiga concessionária da Caixa, e com isso herdou o contrato sem licitação. De lá para cá, uma série de aditivos foram aprovados, o que rendeu lucros milionários à multinacional. "Esse relacionamento (entre a Caixa e a Gtech) não é de tapas e beijos, mas somente de tapas, pois a Caixa sempre apanha", comentou o relator da CPI, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).



Com relação ao desconto de 15% concedido pela GTech à CEF na renovação do contrato em 2003, Lucas Furtado disse que, mesmo com o abatimento, a multinacional saiu lucrando. E revelou que o desconto poderia "ser muito maior, se o banco tivesse se debruçado na análise dos custos da multinacional".
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