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Congresso em Foco
13/7/2005 21:03
Edson Sardinha |
De acordo com a proposta defendida pelo governo, terão prioridade, no caso de falência, os trabalhadores com direito a receber até 150 salários mínimos (R$ 39 mil) a título de dívida trabalhista. O crédito que passar desse valor cairá para o fim da fila, junto com os chamados créditos quirografários (sem garantia real, como nota promissória e cheques). Os trabalhadores, nesse caso, terão de esperar o pagamento dos bancos, do Fisco e dos créditos especiais e gerais. "Recuso-me a acreditar que a Câmara vá deixar passar em branco o teto para os créditos trabalhistas, já que os funcionários são a parte mais fraca da relação", diz o relator. O governo alega que o teto vai atingir um percentual mínimo de trabalhadores, inibir a ocorrência de fraudes e estimular a participação dos executivos da empresa durante todo o processo de recuperação. A intenção, segundo a área econômica, é evitar o que já ocorreu com alguma freqüência no passado: o alto escalão trabalhando para a própria derrocada da empresa com a garantia de que receberá, antes dos demais, os seus créditos assim que a falência for decretada. Negociação emperrada A expectativa do relator é de que o projeto seja incluído na pauta do plenário assim que forem votadas as medidas provisórias com prazo vencido, em dezembro. "Será uma vergonha para o Congresso Nacional se uma proposta aprovada pela Câmara no dia 15 de outubro de 2003 e modificada pelo Senado por determinação do Executivo não for sancionada ainda este ano", considera Biolchi. Na avaliação dele, o texto dos senadores privilegia os bancos, em detrimento dos trabalhadores, como no caso dos créditos trabalhistas, e põe em risco o instituto da recuperação judicial. Biolchi tenta excluir o dispositivo introduzido pelo Senado que obriga as empresas que submeterem à recuperação judicial a apresentarem certidões negativas de suas dívidas fiscais cinco dias após a aprovação do plano pela assembléia-geral dos credores. A exigência, segundo ele, é descabida, já que praticamente todas as empresas que irão se submeter a esse tipo de processo estão em dívida com o Fisco. |
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