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CPI do HSBC aprova quebra de sigilo de ex-diretores do Metrô de SP

Congresso em Foco

30/6/2015 | Atualizado 2/7/2015 às 10:15

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[caption id="attachment_200253" align="alignleft" width="350" caption="Além dos ex-diretores, outros investigados também tiveram sigilos derrubados"][fotografo]Ana Volpe/Agência Senado[/fotografo][/caption]A CPI do HSBC aprovou, na tarde desta terça-feira (30), requerimentos pedindo a quebra de sigilo fiscal e bancário de clientes investigados por denúncias de operações irregulares com o banco. A CPI vai solicitar a quebra de sigilo de dois ex-diretores do Metrô de São Paulo: Paulo Celso Mano Moreira e Ademir Venâncio de Araújo. Ambos são suspeitos de irregularidades administrativas. O período em que tiveram conta no HSBC da Suíça seria coincidente com o tempo em que foram diretores do Metrô de São Paulo. A aprovação dos requerimentos, no entanto, não veio sem polêmica. Alguns senadores questionaram o momento e a necessidade da quebra de sigilo. O presidente da CPI, senador Paulo Rocha (PT-PA), informou que a CPI elencou os nomes divulgados pela imprensa e enviou correspondência com pedido de informação sobre as operações. - Alguns responderam, outros não. Assim, a CPI decidiu avançar com o pedido de quebra de sigilo - explicou Paulo Rocha. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), vice-presidente da CPI e autor dos requerimentos para quebra de sigilo, acrescentou que as correspondências e os requerimentos de quebra de sigilo foram feitos com base em informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - que apontou a existência de "operações financeiras atípicas". Para Randolfe, se a CPI não convocar ninguém para depor nem quebrar sigilo, não precisaria nem existir. Ele ainda disse que a CPI está trabalhando "há 50 dias e não fez quase nada". - CPI prevista investigar e, para isso, precisamos de matéria-prima, que é a quebra de sigilo. Quem está limpo não tem o que temer - declarou Randolfe. O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) pediu bom senso e, em alguns casos, sugeriu a retirada de pauta do requerimento e o envio de mais correspondências para os investigados. Foi o que ocorreu no caso do apresentador de TV Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho, e o de sua esposa, Solange Martinez Massa, para os quais a CPI vai pedir mais esclarecimentos. Paulo Bauer lembrou que muitas das pessoas citadas pela imprensa como suspeitos de operações irregulares com o HSBC ainda não têm uma acusação formal. O senador observou ainda que quando o Coaf diz que uma operação financeira é atípica, não quer dizer que é, necessariamente, ilegal. - Quebrar sigilo não é um ato político, mas jurídico. Eu não quero que haja pré-julgamento - afirmou. Prefeito e empresários Outro investigado por conta de operações irregulares que teve a quebra de sigilo solicitada foi Jorge Roberto Saad Silveira, ex-prefeito de Niterói (RJ). A CPI também aprovou o pedido de quebra de sigilo de Jacks Rabinovich, ex-proprietário do Grupo Vicunha. Segundo o senador Randolfe, o empresário Rabinovich recebeu a correspondência da comissão, mas se recusou a informar os detalhes pedidos. O empresário também teria dito que a lista da CPI é ilícita e que os supostos crimes dos quais é acusado já estariam prescritos, se os tivesse cometidos. Já entre os pedidos de quebra de sigilo recusados, está o do empresário Benjamin Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Segundo Randolfe, Steinbruch recebeu a correspondência da CPI, mas se recusou a informar os dados solicitados, alegando ilegalidade da lista de suspeitos da comissão. O senador Otto Alencar (PSD-BA) sinalizou que vai apresentar um requerimento para Steinbruch depor na CPI. Otto Alencar também disse que os senadores não podem atuar como "advogados dos suspeitos" e que quebrar sigilo deveria ser encarado como "algo natural" na CPI. Se não é isso que vai acontecer, afirmou o senador, "é melhor encerrar a CPI". Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), porém, quebrar o sigilo é só buscar criar um fato dentro da CPI, pois se trata de "uma temeridade e uma precipitação". - Quebrar o sigilo de um empresário multinacional não é tão simples, pois pode ter repercussão até em bolsas de valores - alertou Ciro. Lista e audiências A CPI do HSBC também aprovou a realização de uma audiência pública com o consultor do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Lucas Salgado. Recente pesquisa do Idec apontou o HSBC como o pior banco pesquisado no Brasil no quesito transparência. A data da audiência ainda não foi marcada. O presidente Paulo Rocha informou que tem sido procurado por bancários, principalmente do Paraná, preocupados com os impactos de uma possível saída do HSBC do Brasil. Ele sugeriu a realização de audiência sobre o tema, mas os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) opinaram que a CPI não seria o foro adequado. Assim, o requerimento nem chegou a ser apresentado. Paulo Rocha informou que vai encaminhar um ofício para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sugerindo a realização de uma audiência sobre o assunto naquele colegiado. Ainda foi aprovado um requerimento que solicita ao HSBC o envio à CPI da listagem completa dos brasileiros que possuíam conta na unidade do banco na Suíça entre os anos de 2006 e 2007. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator da comissão, é o autor desse requerimento. Mais sobre o Swissleaks
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