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Cunha era "menino de recados" do BTG Pactual, acusa Delcídio

Congresso em Foco

15/3/2016 | Atualizado às 21:54

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[caption id="attachment_232089" align="alignleft" width="360" caption="Deputado era uma espécie de lobista de luxo do BTG, diz Delcídio"][fotografo]Antonio Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Ex-líder do governo e alvo da Operação Lava Jato, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) classificou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como "menino de recados" do banqueiro André Esteves, ex-sócio do Banco BTG Pactual, em assuntos de interesse da instituição financeira. "Especialmente no que tange a emendas às medidas provisórias que tramitam no Congresso", relata o petista, em delação premiada formalizada nesta terça-feira (15) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Cunha virou réu da Lava Jato, em 3 de março, em decisão unânime do STF, na inédita condição em que um presidente da Câmara passou a responder a ação penal na corte. Leia a íntegra da delação do senador Delcídio do Amaral A investigadores da Lava Jato, Delcídio deu como exemplo do que disse a apresentação de emenda a uma medida provisória ("668 ou 681", de acordo com a delação) que permitiu a aplicação de ativos em instituições para liquidação de dívidas. Também foi mencionada como intervenção de Esteves junto ao presidente da Câmara a possibilidade de inclusão, em textos de medida provisória, de mecanismos para permitir a bancos falidos utilizar Fundos de Compensação de Variações Salariais (FCVS) para zerar dívidas com a União. Delcídio disse que ele mesmo marcou um compromisso de André Esteves com o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para discutir o assunto. Ainda segundo o delator, o BTG Pactual é um dos principais mantenedores do Instituto Lula, que também está sob investigação da Lava Jato. O banco nega tal condição. "Um dos instrumentos utilizados para repasse de valores seria o velho esquema de pagamento de 'palestras'", delata Delcídio. O senador do PT, que hoje (terça, 15) pediu desfiliação do partido, diz que o BTG desempenhou função crucial em diversas campanhas eleitorais, e menciona as "relações próximas" que André Esteves mantém com fundos de pensão de estatais. Para Delcído, é "fato conhecido" a relação entre o banqueiro e outro senador, o também ex-líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR). A delação de Delcídio diz que a PetroAfrica era principal preocupação do ex-presidente Lula e de André Esteves - operação que consistiu na compra, pelo BTG, de 50% de campos de petróleo por valor muito menor do que aquele que a Petrobras investiu no empreendimento, com avaliação subestimada quanto ao potencial dos poços de petróleo. Delcídio foi preso em flagrante, em 25 de novembro, por ter tentado atrapalhar as investigações da Lava Jato. Em regime de prisão especial desde 19 de fevereiro, que lhe concede o direito de trabalhar em dias de funcionamento do Congresso, o senador tirou licença de saúde que terá fim na próxima segunda-feira. Sua delação premiada, vista como a mais explosiva desde o início dos procedimentos investigatórios, foi homologada pelo ministro-relator da Lava Jato, Teori Zavascki. O magistrado extinguiu o sigilo dos autos do inquérito, que inclui ministros e parlamentares. Leia a íntegra da delação do senador Delcídio do Amaral Mais sobre Delcídio do Amaral Mais sobre Operação Lava Jato
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