Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Dilma evita fazer comentário sobre o mensalão

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Dilma evita fazer comentário sobre o mensalão

Congresso em Foco

18/8/2014 | Atualizado 19/8/2014 às 15:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_166555" align="alignleft" width="285" caption="A saúde no Brasil não é "minimamente razoável", admitiu Dilma para o Jornal Nacional"][fotografo]TV Globo[/fotografo][/caption]

Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a presidenta Dilma Rousseff, que é candidata à reeleição pelo PT, repetiu nesta segunda-feira (18) a mesma resposta que já havia dado anteriormente sobre os escândalos de corrupção ocorridos em sua gestão e se recusou a responder sobre o comportamento do seu partido em relação aos condenados no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos apresentadores do telejornal, William Bonner, afirmou que o PT considera os punidos como "guerreiros" e "vítimas de injustiça" e questionou a candidata se ela não avalia isso como "condescendência com a corrupção".

"Sou presidente. Não faço observação sobre julgamentos realizados pelo STF. A Constituição Federal exige que o presidente da República e outros chefes de poder respeitem e considerem a importância da autonomia dos outros órgãos. Não julgo ações do Supremo. Tenho minhas opiniões pessoais. Enquanto for presidente, eu não externo opinião a respeito de julgamento do STF", respondeu Dilma.

Diante da insistência do jornalista, Dilma disse que não tomaria "nenhuma posição" que a colocasse "em confronto" [com o STF]. "Respeito a decisão do Supremo", afirmou.

Sobre a série de escândalos de corrupção que abalou sua administração, ela voltou a enfatizar que as gestões petistas - comandadas por Lula e por ela - estruturaram mecanismos de combate a irregularidades. "Por exemplo, a Polícia Federal ganhou imensa autonomia para investigar, descobrir e prender. Além disso, tivemos relação muito respeitosa com o Ministério Público. Nenhum procurador-geral da República foi chamado de engavetador-geral da República porque escolhemos, com absoluta isenção, os procuradores. Nós criamos a Controladoria-Geral da União, que se transformou em um órgão forte e também que investigou e descobriu muitos casos. Isso tudo foi providenciado antes dos escândalos. Nós criamos lei de acesso a informação. Criamos portal da transparência".

A presidenta ressaltou ainda que nem todas as denúncias resultaram em condenações. "Muitos identificados pela mídia como autores de atos indevidos foram posteriormente inocentados". Ela acrescentou: "Os partidos podem fazer exigências, mas só aceito as pessoas [indicadas] quando são íntegras, competentes e da minha confiança e têm tradição na área".

País de classe média

Segundo Dilma, o Brasil quer continuar sendo "um país de classe média": "Fui eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula e preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento. Criamos as condições para o país dar um salto, colocando a educação no centro de tudo. E isso significa que nós queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média. Mais oportunidades para todos".

Perguntada se achava justo culpar o cenário internacional ou o pessimismo por números negativos na economia e se o governo não tinha responsabilidade pelos resultados, Dilma respondeu que, pela primeira vez, o Brasil enfrentou a crise "não desempregando, não arrochando salários, não aumentando tributo". "Pelo contrário, diminuímos e desoneramos a folha, reduzimos a incidência de tributos sobre a cesta básica", afirmou.

Saúde

A presidenta, que figura como primeira colocada nas pesquisas de intenção de voto, reconheceu que a situação da saúde no Brasil não é "minimamente razoável". "Até porque o Brasil precisa de uma reforma federativa. Assumimos, no caso do programa Mais Médicos, o atendimento aos postos de saúde como uma responsabilidade federal, mas é compartilhada. Assumimos porque temos mais recursos", disse. Ela concluiu a entrevista declarando acreditar no Brasil. "Mais do que nunca precisamos acreditar no Brasil e diminuir o pessimismo".

Ao contrário do que havia ocorrido com Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), Bonner e sua colega de bancada Patrícia Poeta não entrevistaram Dilma Rousseff no estúdio da TV Globo, no Rio de Janeiro, mas no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. O cenário não alterou a conduta dos entrevistadores, que adotaram com a anfitriã o mesmo tom questionador e duro dispensado aos dois presidenciáveis ouvidos antes.

Em enquete relâmpago feita pela página do Congresso em Foco no Twitter, o desempenho de Dilma recebeu nota média 3 (de zero a dez). Nesta terça-feira, será entrevistado o Pastor Everaldo, candidato a presidente pelo PSC.

 

Veja a íntegra, em vídeo, da entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal Nacional   As entrevistas anteriores de presidenciáveis ao Jornal Nacional: Eduardo Campos nega mau exemplo ao apoiar a mãe para o TCU "Não me constrange", diz Aécio Neves sobre aeroporto   Mais sobre as eleições de 2014 Assine a Revista Congresso em Foco em versão digital ou impressa
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Saúde STF mensalão Congresso em Foco PT Dilma economia brasileira Eduardo Campos economia Eleições 2014 Aécio Neves TV Globo Twitter william bonner eleições de 2014 Jornal Nacional Patrícia Poeta JN

Temas

Reportagem Saúde Corrupção País

LEIA MAIS

EMENDAS PARLAMENTARES

Emendas em disputa: o que dizem os vetos na pauta do Congresso

Prêmio Congresso em Foco

Prêmio Congresso em Foco amplia categorias e mira diversidade

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES