Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
12/7/2017 | Atualizado às 21:22
 [fotografo]Agência Senado[/fotografo][/caption] 
O presidente do Conselho de Ética do senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), em rápida decisão, aceitou abertura de processo disciplinar contra as senadoras Gleisi Hofmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Souza (PT-PI), Ângela Portela (PDT-RR) e Lídice da Mata (PSD-BA), por ocuparem a Mesa Diretora da Casa, na tarde de ontem (terça-feira, 11), em protesto contra a reforma trabalhista. A ocupação durou pouco mais de sete horas e atrasou a votação da reforma, aprovada logo após a desocupação das parlamentares. A representação foi apresentada na noite de ontem ao Conselho de Ética. Em menos de 24 horas foi aberto o processo disciplinar.
Para o presidente do Conselho de Ética, o mesmo que demorou pouco mais de um mês para analisar o pedido de cassação do senador Aécio Neves (PMDB-MG) e arquivou sob o argumento de "falta de provas", há indícios de quebra de decoro parlamentar por parte das senadoras e precisa ser analisado pelos demais membros do conselho. Como a peça apresentada contra as senadoras é uma denúncia, as penas cabíveis são advertência e censura - verbal ou escrita. Para que resulte na cassação do mandato, a peça deverá ser convertida em representação pela Mesa Diretora do Senado.
Reforma trabalhista: senadoras oposicionistas ocupam Mesa e Eunício manda desligar luz e som do plenário
Ontem (terça-feira, 10), em protesto contra a reforma trabalhista, as senadoras ocuparam a Mesa Diretora logo no início da sessão. Por volta do meio-dia, sem poder comandar os trabalhos, Eunício suspendeu a sessão uma hora depois de aberta. Além disso, ele desligou os microfones do plenário, bem como apagou as luzes e mandou cortar o ar-condicionado do plenário. As senadoras resistiram à pressão dos parlamentares governistas e do presidente da Casa e pediram almoço. Sob um plenário escuro, as oposicionistas almoçaram na Mesa Diretora da Casa. Somente por volta das 18h30, as senadoras cederam e deixaram a Mesa. Logo em seguida, a reforma trabalhista foi votada e aprovada.
A representação foi apresentada pelo senador José Medeiros (PSD-MT), que, diante do impasse, decidiu recolher assinaturas para protocolar uma representação contra as oposicionistas. No documento, Medeiros solicita a instauração de procedimento disciplinar "para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar". Para Medeiros, os senadores e senadoras que participaram do ato cometeram abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional pela Constituição.
No texto, ele chama a conduta dos colegas de "autoritária, ilegal e abusiva" e sugere que imagens da TV Senado e de outros veículos sejam usadas para identificar os senadores e senadoras que participaram do ato e que se abra procedimento disciplinar contra eles.
Leia também:
Governistas pedem representação contra senadoras que ocupam Mesa para barrar reforma trabalhista
Senado aprova reforma trabalhista e envia texto à sanção de Temer; Mesa foi ocupada por horas
[fotografo]Agência Senado[/fotografo][/caption] 
O presidente do Conselho de Ética do senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), em rápida decisão, aceitou abertura de processo disciplinar contra as senadoras Gleisi Hofmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Souza (PT-PI), Ângela Portela (PDT-RR) e Lídice da Mata (PSD-BA), por ocuparem a Mesa Diretora da Casa, na tarde de ontem (terça-feira, 11), em protesto contra a reforma trabalhista. A ocupação durou pouco mais de sete horas e atrasou a votação da reforma, aprovada logo após a desocupação das parlamentares. A representação foi apresentada na noite de ontem ao Conselho de Ética. Em menos de 24 horas foi aberto o processo disciplinar.
Para o presidente do Conselho de Ética, o mesmo que demorou pouco mais de um mês para analisar o pedido de cassação do senador Aécio Neves (PMDB-MG) e arquivou sob o argumento de "falta de provas", há indícios de quebra de decoro parlamentar por parte das senadoras e precisa ser analisado pelos demais membros do conselho. Como a peça apresentada contra as senadoras é uma denúncia, as penas cabíveis são advertência e censura - verbal ou escrita. Para que resulte na cassação do mandato, a peça deverá ser convertida em representação pela Mesa Diretora do Senado.
Reforma trabalhista: senadoras oposicionistas ocupam Mesa e Eunício manda desligar luz e som do plenário
Ontem (terça-feira, 10), em protesto contra a reforma trabalhista, as senadoras ocuparam a Mesa Diretora logo no início da sessão. Por volta do meio-dia, sem poder comandar os trabalhos, Eunício suspendeu a sessão uma hora depois de aberta. Além disso, ele desligou os microfones do plenário, bem como apagou as luzes e mandou cortar o ar-condicionado do plenário. As senadoras resistiram à pressão dos parlamentares governistas e do presidente da Casa e pediram almoço. Sob um plenário escuro, as oposicionistas almoçaram na Mesa Diretora da Casa. Somente por volta das 18h30, as senadoras cederam e deixaram a Mesa. Logo em seguida, a reforma trabalhista foi votada e aprovada.
A representação foi apresentada pelo senador José Medeiros (PSD-MT), que, diante do impasse, decidiu recolher assinaturas para protocolar uma representação contra as oposicionistas. No documento, Medeiros solicita a instauração de procedimento disciplinar "para verificação de prática de ato incompatível com a ética e o decoro parlamentar". Para Medeiros, os senadores e senadoras que participaram do ato cometeram abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional pela Constituição.
No texto, ele chama a conduta dos colegas de "autoritária, ilegal e abusiva" e sugere que imagens da TV Senado e de outros veículos sejam usadas para identificar os senadores e senadoras que participaram do ato e que se abra procedimento disciplinar contra eles.
Leia também:
Governistas pedem representação contra senadoras que ocupam Mesa para barrar reforma trabalhista
Senado aprova reforma trabalhista e envia texto à sanção de Temer; Mesa foi ocupada por horasTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas