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Folha ataca 'intimidação ideológica' na era Cunha, que rebate: 'Continuarei pautando'

Congresso em Foco

15/6/2015 | Atualizado às 11:18

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[caption id="attachment_198482" align="alignleft" width="380" caption="Atuação de Cunha à frente da Câmara agora gera reprimenda em editorial"][fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Em editorial publicado neste domingo (15), o jornal Folha de S.Paulo assumiu posição contrária à gestão do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente da Câmara, que teria se transformado em "picadeiro pseudorreligioso". No texto, o diário paulista discorre sobre a postura de Cunha em patrocinar a chamada pauta "conservadora" em curso na Casa legislativa, com o esteio de grupos como a bancada evangélica. Mas o peemedebista não se intimidou e, sem mencionar a Folha, recorreu ao Twitter para se defender e avisar: "Continuarei pautando [matérias como o projeto de cristofobia]". "Aliás, as críticas que recebo porque estamos pautando, debatendo e votando matérias que estão anos na gaveta não são justas. Continuarei pautando e ainda não conheço uma maneira melhor do que a democracia, onde [sic] a maioria aprova ou derrota alguma matéria", registrou o deputado, depois de também rebater o "Fora, Cunha" entoado por militantes do PT, no congresso partidário realizado neste fim de semana na Bahia. "E se estão com raiva da pauta, ao invés disso busquem debater e convencer das suas posições e não agredir." Na introdução de seu editorial, intitulado "Submissão", a Folha pega emprestado o título da obra do ficcionista francês Michel Houellebecq a respeito de um "futuro não muito distante", em que "a aliança entre grupos políticos moderados e fundamentalistas religiosos obtém expressiva vitória eleitoral". "Logo se estabelece, num país de tradições laicas e liberais, o predomínio da repressão, do obscurantismo e do preconceito", registra o jornal, dando início à analogia entre o enredo do livro e a ação de Eduardo Cunha no comando da Câmara. Para a Folha, o deputado - que comandará a Mesa Diretora até 1º de fevereiro de 2017 - protagonista um "ativismo legislativo" que, se por um lado fomenta um debate sobre as atividades do Congresso e põe em destaque seu "padrão de atuação", por outro representa o retrocesso. "Essa aparência de progresso institucional se acompanha, porém, dos mais visíveis sintomas de reacionarismo político, prepotência pessoal e intimidação ideológica. Tornou-se rotineiro, nos debates do Congresso, que este ou aquele parlamentar invoque razões bíblicas para decisões que cumpre tratar com racionalidade e informação", fustiga o periódico, lembrando o confronto que deputados têm feito, com a simpatia de Cunha, a minorias como os homossexuais. "Nos tempos de Eduardo Cunha, mais do que nunca a bancada evangélica se associa à bancada da bala para impor um modelo de sociedade mais repressivo, mais intolerante, mais preconceituoso do que tem sido a tradição constitucional brasileira", continua o editorial, mencionando a celeridade na apreciação de projetos polêmicos, sem o devido período de discussão, e episódios recentes de conflagração na Câmara - por exemplo, o uso de gás de pimenta para reprimir manifestantes contrários à redução da maioridade penal, na semana passada. "No meio dessa febre decisória, há espaço para que o Legislativo comece a transformar-se numa espécie de picadeiro pseudorreligioso, onde se encenam orações e onde se reprime, com gás pimenta, quem protesta contra leis penais duras e sabidamente ineficazes", arremata o texto, enquadrando os "inquisidores da irmandade evangélica" e os "demagogos da bala e da tortura". "Que, diante deles, não prevaleça a submissão." Leia a íntegra do editorial Mais sobre Eduardo Cunha
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