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Imitação de Cristovam pede intervenção militar, tem apoio na rede e senador reclama: "Estupro moral"

Congresso em Foco

2/10/2017 | Atualizado às 22:36

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[fotografo]Roque de Sá/Agência Senado[/fotografo]

"Fake news" terão influência nas eleições de 2018, diz Cristovam

  O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) foi vítima das chamadas fake news neste fim de semana. Mas a "notícia falsa" a que o parlamentar se refere, na verdade, foi a divulgação de um áudio na internet com uma imitação de sua voz (confira abaixo), em quase 15 minutos de fala, em que o falsário garante que a intervenção militar está em curso de maneira irreversível. Dizendo-se apoiador do militarismo, o homem que se passa por Cristovam assegura: "Nada, nada, nada vai tirar a intervenção militar do curso".
<< General admite intervenção militar se houver clamor das ruas: "É um caso a se pensar"
Cristovam foi à tribuna do plenário denunciar a farsa, que classificou como "estupro moral ou intelectual de alguém tentar imitar a voz de uma pessoa". "Ainda bem que não conseguiu imitar bem a minha", afirmou, dizendo-se indignado. Mas, segundo o senador, outra questão lhe causou ainda mais desconforto. "O que mais me surpreendeu e me assustou é que recebi parabéns por conta desse discurso que eu não fiz e não faria. Pessoas que acreditaram que eu estava falando aqueles absurdos vieram dizer: 'É isso mesmo, senador'. Essa foi a maior surpresa que eu tive e que me deixou mais preocupado do que indignado com a situação em que fui colocado, até porque a situação em que fui colocado se explica", lamentou. "Isso é um estupro moral, que se comete com essas notícias falsas. E ninguém vai estar livre disso. Aí não é só surpresa, é uma indignação!" Ouça o áudio com a imitação:   O senador, que tem a educação como sua principal bandeira parlamentar, disse ainda que o fenômeno das notícias e demais conteúdos falsos disseminados nas redes terá desdobramentos nas eleições de 2018. "Isso me faz pensar - e venho dizendo isso há algum tempo - que a próxima eleição vai ser ganha não por quem trouxer melhores ideias, mas por quem conseguir responder melhor às falsas notícias, aos boatos que se espalharão", declarou. U.S. Army No áudio acima, o falsificador diz que, caso os militares brasileiros não executem a intervenção, a tarefa caberá aos Estados Unidos. "Já há um acordo: ou os nossos militares fazem, o que é o correto e o que tem que ser feito, ou os Estados Unidos fazem ao modo deles, mais violento e truculento. Em 15 minutos, uma esquadra DF-18/A, que já está nas bases americanas na América do Sul, detona os principais prédios de Brasília, que virarão escombros em 15 minutos. É mais traumático. Então, nós preferimos que nossas Forças Armadas ajam", delira o responsável pela mensagem. O episódio vem a público na esteira nas recentes manifestações de integrantes da cúpula do Exército sobre o assunto. Como este site mostrou na semana passada, o comandante da força terrestre, general Eduardo Villas Bôas, reagiu à exposição do tema na caserna e divulgou nota em que desautoriza o general Antônio Hamilton Martins Mourão e qualquer outro militar a falar pela instituição. Mourão havia defendido a possibilidade de intervenção militar contra o caos político no país, diante de uma falta de solução na Justiça e na política. Cristovam disse ter subido à tribuna não só para desmentir o áudio, mas também para alertar quanto à gravidade da situação. "É muito grave que haja pessoas parabenizando alguém porque teria feito um discurso justificando isso [intervenção]. Mais grave é se nós não refletirmos e entendermos que nós somos os culpados. Nós, os civis, os políticos, os líderes deste país. Nós, os civilistas, os democratas. Somos culpados porque estamos dando margem a esse sentimento nacional que está crescendo, sim, de que os civis não são capazes de resolver os problemas que eles - nós - criaram", observou o senador, reconhecendo a competência do imitador ao "falar sintonizado com a opinião pública" e, consequentemente, ver o material "viralizado de uma maneira brutal, imediata e generalizada em todo o país".
  << Comandante do Exército terá de explicar declaração de general sobre intervenção militar
 

"Não tenho como adiar"

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