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Congresso em Foco
24/8/2017 | Atualizado às 16:28
<< Ministério Público cobra R$ 50 milhões de 500 políticos por farra das passagens << Políticos dizem desconhecer cobrança da farra das passagensNos casos apurados, segundo o Ministério Público, o benefício foi utilizado para fins privados, como viagens ao exterior, passeios com a família, cessão de passagens para eleitores ou outras pessoas sem vínculo com a atuação parlamentar. A cobrança também se estende a deputados e ex-deputados que não esclareceram aos procuradores quem eram os passageiros bancados pela cota aérea. Entre os ministros, Sarney Filho é alvo da maior fatura: R$ 182 mil por 337 voos. Desses, 18 foram para o exterior. Por meio de sua assessoria, o deputado licenciado do PV afirmou que não comenta "suposições" e que só vai se pronunciar perante a Justiça. Chefe do Ministério das Cidades, Bruno Araújo utilizou, segundo os procuradores, R$ 121 mil em 160 viagens ainda não esclarecidas. Entre elas, seis para fora do país. Em terceiro lugar aparece Fernando Coelho Filho. Para o Ministério Público, o deputado licenciado e ministro de Minas e Energia gastou R$ 107 mil, em 137 voos irregulares - nove para o exterior. Os dois não retornaram os contatos da reportagem. [caption id="attachment_306111" align="aligncenter" width="511" caption="Para o Ministério Público, ministros e governadores utilizaram de maneira irregular a cota de passagens da Câmara "]
<< MPF denuncia 72 ex-deputados à Justiça pela "farra das passagens" << Antes de voar em avião de Joesley, Temer e Marcela fizeram turismo na Bahia com verba públicaTempo para devolver De acordo com a procuradora Sara Moreira Leite, que assumiu um inquérito civil que se arrasta pelo Ministério Público, a intenção é processar todas as 558 pessoas da relação, que gastaram 76 mil bilhetes aéreos irregularmente. Desses, 1.606 eram para o exterior. Mas antes é preciso atualizar os valores, excluir eventuais políticos falecidos e passar a abrir ações na Justiça até concluir tudo em menos de um ano. Dois tipos de processos devem ser abertos. O primeiro é de ressarcimento aos cofres públicos pelo uso de passagens aéreas pagas com dinheiro público mas que serviram para fins privados, como viagens ao exterior, passeios com a família, cessão para eleitores ou outras pessoas sem vinculação ao mandato. O segundo são ações de improbidade administrativa que servem também para pedir que a Justiça impeça o político de ocupar cargos públicos, manter contratos com o Estado ou obter incentivos fiscais - mas esse tipo de processo só pode ser aberto até cinco anos depois de os políticos terem deixado seus cargos de deputado. Os atos considerados ilícitos foram cometidos entre 2007 e 2009. Na semana retrasada, Sara Moreira ajuizou ações criminais por peculato contra 72 políticos da lista na 12ª Vara Federal de Brasília. Segundo ela, se um político estiver na relação e fizer a devolução nos próximos 30 dias, quando deve começar a ajuizar as ações, pode evitar "dores de cabeça". "Nesse meio tempo, a gente aguarda se alguém quiser ressarcir, a gente está reunindo informações sobre isso", explicou Sara ao Congresso em Foco. "Se quiser evitar dor de cabeça com uma ação. vai pagar em algum momento, seja agora, seja daqui a alguns anos, com a sentença judicial.
<< MP pede investigação de 219 deputados por uso indevido de passagens aéreas; veja quem são eles
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