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Congresso em Foco
23/2/2017 | Atualizado às 17:55
[caption id="attachment_284362" align="aligncenter" width="516" caption="Fábio Ramalho anunciou rompimento com governo após confirmação de Serraglio para Justiça"]
 [fotografo]Divulgação/Agência Senado[/fotografo][/caption] 
A escolha do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o ministério da Justiça provocou protestos de deputados de Minas Gerais que reivindicavam a escolha de um jurista do Estado para o cargo. A reação mais irritada foi a do vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), que ameaça romper com o governo caso o colega paranaense seja confirmado no posto pelo presidente Michel Temer. "O presidente continua desinformado sobre o PMDB", comentou Ramalho com um amigo. O parlamentar disse que avisou ao presidente Temer que o governo terá derrotas nas votação de projetos e emendas do interesse do Planalto. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) também reagiu com irritação à nomeação do deputado: "Serraglio é Eduardo Cunha no ministério", disse o parlamentar.
A bancada de seis deputados do PMDB mineiro reclama que não tem representantes na Esplanada dos Ministérios e reivindica um posto no primeiro escalão do governo para jurar apoio incondicional ao Palácio do Planalto. Os parlamentares de Minas indicaram o diretor geral do Departamento Nacional de produção Mineral (DNPM), Victor Bicca, e do presidente de Furnas,Ricardo Medeiros, mas querem mais poder. Nem a provável escolha do deputado Rodrigo Pacheco (MG) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara acalma a bancada.
Derrotado por Ramalho na disputa pela vice presidência da Câmara, Serraglio é amigo de Temer e foi seu aluno de pós graduação em direito constitucional em São Paulo. Nas últimas semanas o paranaense passava mais tempo no Palácio do Planalto que na Câmara. Quando era presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara durante o mandato de Eduardo Cunha, Serraglio chegou a defender a anistia ao ex-presidente da Casa como recompensação pelo acolhimento do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado", defendeu.
Serraglio foi o relator da CPI mista dos Correios, que investigou corrupção nos Correios que terminou provocando o processo do mensalão, em 2005. Foi nessa função que Serraglio ganhou notoriedade na Câmara, onde cumpre o seu quinto mandato consecutivo.
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[fotografo]Divulgação/Agência Senado[/fotografo][/caption] 
A escolha do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o ministério da Justiça provocou protestos de deputados de Minas Gerais que reivindicavam a escolha de um jurista do Estado para o cargo. A reação mais irritada foi a do vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), que ameaça romper com o governo caso o colega paranaense seja confirmado no posto pelo presidente Michel Temer. "O presidente continua desinformado sobre o PMDB", comentou Ramalho com um amigo. O parlamentar disse que avisou ao presidente Temer que o governo terá derrotas nas votação de projetos e emendas do interesse do Planalto. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) também reagiu com irritação à nomeação do deputado: "Serraglio é Eduardo Cunha no ministério", disse o parlamentar.
A bancada de seis deputados do PMDB mineiro reclama que não tem representantes na Esplanada dos Ministérios e reivindica um posto no primeiro escalão do governo para jurar apoio incondicional ao Palácio do Planalto. Os parlamentares de Minas indicaram o diretor geral do Departamento Nacional de produção Mineral (DNPM), Victor Bicca, e do presidente de Furnas,Ricardo Medeiros, mas querem mais poder. Nem a provável escolha do deputado Rodrigo Pacheco (MG) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara acalma a bancada.
Derrotado por Ramalho na disputa pela vice presidência da Câmara, Serraglio é amigo de Temer e foi seu aluno de pós graduação em direito constitucional em São Paulo. Nas últimas semanas o paranaense passava mais tempo no Palácio do Planalto que na Câmara. Quando era presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara durante o mandato de Eduardo Cunha, Serraglio chegou a defender a anistia ao ex-presidente da Casa como recompensação pelo acolhimento do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado", defendeu.
Serraglio foi o relator da CPI mista dos Correios, que investigou corrupção nos Correios que terminou provocando o processo do mensalão, em 2005. Foi nessa função que Serraglio ganhou notoriedade na Câmara, onde cumpre o seu quinto mandato consecutivo.
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