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Tucanos pedem eleição imediata para afastar Dilma

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6/8/2015 | Atualizado 11/8/2015 às 13:13

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[caption id="attachment_204347" align="alignleft" width="285" caption="Senador diz contar com a imprensa para "encontrar um caminho""][fotografo]Moreira Mariz/Agência Senado[/fotografo][/caption]As bancadas do PSDB no Senado e na Câmara, por meio do líder do partido na primeira Casa, Cássio Cunha Lima (PB), anunciaram nesta quinta-feira (6) que vão defender a realização de novas eleições para substituir a presidenta Dilma Rousseff. Em uma semana de intensa movimentação de bastidor em Brasília, com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), engrossando o discurso pela governabilidade, o tucano disse que a alternativa à crise político-econômica enfrentada pelo país, que estaria "indo para o buraco", é o impeachment presidencial. "Estamos convidando a imprensa para que, através dela, a sociedade brasileira possa encontrar qual será o melhor caminho para sair dessa crise. A crise é muito grave, muito profunda, e será a economia que vai inviabilizar o governo. Porque uma coisa é você ter um governo enfraquecido, impopular, e que está indo para o buraco. Outra coisa totalmente diferente, e que está acontecendo, é o país estar indo para o buraco", discursou o tucano. Acompanhado pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), Cássio Cunha não especificou qual seria a forma de substituição, uma vez que ainda não há elementos suficientes, segundo diversas instituições competentes, para a formalização de um processo que leve à cassação de Dilma. Para o senador, são três as situações envolvendo o governo Dilma que, a depender dos desdobramentos, poderiam levar a um processo de impeachment. "Temos um ambiente onde vários delitos foram praticados no campo fiscal, com tudo o que está sendo julgado no Tribunal de Contas da União [TCU]; no campo eleitoral, com os julgamentos em curso no Tribunal Superior Eleitoral [TSE], e com todas as revelações que surgem da Operação Lava Jato, que foram apresentadas após as eleições. Temos uma eleição absolutamente contaminada", declarou Cássio Cunha, em coletiva de imprensa no Senado. A certa altura, o tucano chegou a dizer que nem os instrumentos políticos serão capazes de resolver a situação. Tentando traduzir para a imprensa o que estava sendo anunciado, uma vez que ainda não surgiram fatos determinados que justifiquem impeachment ou novas eleições, Cássio falou em "movimento" em sintonia com a parcela da população que rejeita a presidenta. "Não há como imaginar que o país possa sair desse instante tão grave, onde [sic] a economia ameaça a vida de todos, e o agravamento da economia será ainda mais intenso nos próximos meses, apenas no universo de um entendimento entre os políticos. Ou você chama a sociedade para participar dessa construção nova, ou, do contrário, ela vai carecer, sempre, de legitimidade", acrescentou Cássio, ele mesmo já vítima de cassação, em 2009, quando governava a Paraíba. O senador falou ainda sobre o apelo feito por Temer em favor da governabilidade, depois de reunião realizada ontem (quarta, 5) com lideranças governistas. Ao final do encontro, Temer disse que o país precisa de alguém com capacidade de reunificar o país, em uma referência indireta à suposta incapacidade da presidenta Dilma. Mas Cássio disse ter concordado com o vice-presidente "parcialmente". "Concordamos com que o país, hoje, não tem uma pessoa que possa conduzir a nação para o entendimento que se faz necessário", arrematou o senador, para quem o novo governo, necessariamente, tem de ser ungido por meio do voto". "Esse alguém só surgirá legitimado pelas urnas." Fator pesquisa Apesar de se mostrar convicto em relação à alternativa para o Brasil, o tucano garantiu que a decisão das bancadas nada tem a ver com a divulgação da pesquisa Datafolha, hoje (quinta, 6), mostrando que rejeição de Dilma (71%) é a maior desde a reabertura democrática, em 1985. Os números negativos superam até mesmo o do ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor (PTB-AL), que foi cassado e, ainda assim, bateu Dilma em três pontos percentuais. "Não estamos falando de baixa popularidade. Eu fui  o primeiro a ocupar a tribuna do Senado, quando foi apontada a primeira pesquisa já apontando viés de queda da popularidade da presidente Dilma, e disse que baixa popularidade não é razão para impeachment", acrescentou. Já para Carlos Sampaio, vice-presidente jurídico do PSDB, o governo deve se preocupar, principalmente, com a sua situação na Justiça Eleitoral. Para Sampaio, se o TSE decidir a questão em julgamento marcado para o próximo mês, a Câmara sequer precisará dar vazão às ações de seu presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que despachou diversos pedidos de impeachment no mesmo dia em que anunciou rompimento com o governo, como este site revelou em primeira mão em 17 de julho. "Existe, obviamente, a questão do TCU, que vai ser julgada em breve. E que pode, havendo crime de responsabilidade, ensejar a questão do impeachment. Mas existe um julgamento no TSE, que acontecerá em setembro, que efetivamente vai implicar na cassação dos mandatos daqueles que foram eleitos [Dilma e Temer], uma vez comprovada a criminalidade das condutas durantes as eleições. Portanto, esse é um fato concreto, e que antecede até mesmo o julgamento de um eventual impeachment dentro da Câmara. É uma constatação inequívoca", emendou o deputado, referindo-se à ação aberta pelo próprio PSDB no TSE com o argumento de que a campanha de Dilma foi abastecida com dinheiro de corrupção, por meio do esquema de desvios na Petrobras desvendado pela Operação Lava Jato. Leia mais: Temer cogita "jogar a toalha" na defesa do governo Oposição estuda como pedir impeachment de Dilma Mais sobre crise econômica
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