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Para deputado, mudança nos tetos faz justiça a servidores

Congresso em Foco

14/3/2013 7:12

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[caption id="attachment_64688" align="alignleft" width="319" caption=""Se alguém trabalhar e não receber nada, é trabalho escravo, e a Constituição veda isso", diz João Dado"][fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption]O deputado João Dado (PDT-SP) é autor da emenda que elimina o subteto, estabelecendo-se um limite nacional para todos os servidores públicos, inclusive autoridades, e permite o acúmulo de aposentadoria e salários acima do atual teto constitucional. Para ele, as mudanças são "questão de justiça". Agente fiscal de rendas, Dado lembra que o "teto único" já esteve em vigência durante cinco anos e meio, entre 1998 e 2003, e que é hora de retomá-lo. "Queremos retornar a essa norma de isonomia de tetos. Vejamos: se alguém trabalhar e não receber nada, é trabalho escravo, e a Constituição veda isso. Ou o Estado está se locupletando, praticando um estelionato contra aquele que pagou por sua Previdência a vida toda", disse o pedetista, convidando a reportagem para um exercício de imaginação. "Vamos supor, por hipótese: eu estou no teto salarial. Aposento - sou servidor público, paguei [imposto] a vida toda, me aposentei com 35 anos de serviço, e começo a receber a minha aposentadoria. Muito bem. Eu posso ficar pescando, tomando sorvete na beira da praia. Ou, então, posso vir a servir o país como deputado. Nada mais lógico, justo e isonômico que eu receba o meu subsídio como deputado, receba a minha aposentadoria pela qual paguei a vida toda", acrescenta. "Aspecto ideológico" Para justificar a queda do subteto, João Dado cita entendimento do próprio STF acerca do assunto. "A questão é de Justiça. A norma atual está injusta sob o aspecto ideológico, porque alguém que pagou pela aposentadoria a vida toda tem direito a receber - e isso é uma jurisprudência pacificada no Supremo Tribunal Federal. O que disse o Supremo? Disse que contribuição previdenciária tem um caráter 'contraprestacional' obrigatório. Ou seja: você paga, o Estado recebe durante 30 ou 35 anos de sua vida laborativa. Ao final desse período, o Estado é obrigado a 'contraprestacionar' aquele seu pagamento, aquela sua contribuição. É contra essa injustiça que nós estamos nos insurgindo", declarou o deputado, lembrando que a comissão especial deu apoio unânime à sua emenda. João Dado diz que a opinião pública, ao ser adequadamente informada sobre a jurisprudência do STF, não rejeitará a possibilidade acúmulo salarial. "Eu penso que a opinião pública poderá ser levada a entender que isso é uma injustiça, quando na realidade é uma justiça, é um critério de justiça. Na atividade laborativa, hoje é tudo somado para ser submetido a um teto salarial. Pela nova norma, remunerações extras deixariam de ser cumulativas por uma questão de justiça. Se você explicar isso, eu penso que a opinião pública seria amplamente favorável", diz o parlamentar, lembrando ter votado a favor do fim dos 14º e 15º salários parlamentares, com manifestação pela extinção do benefício feita anteriormente à votação em plenário. Veja ainda: Câmara prepara PEC da Bondade para funcionalismo Relator discorda de mudança no teto e remete decisão ao plenário Curta o Congresso em Foco no Facebook Siga o Congresso em Foco no Twitter
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