Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Por unanimidade, 2ª Turma do STF referenda prisão de Delcídio

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Por unanimidade, 2ª Turma do STF referenda prisão de Delcídio

Congresso em Foco

25/11/2015 | Atualizado às 15:48

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_218653" align="alignleft" width="285" caption="Teori é o relator da Lava Jato no STF"][fotografo]Carlos Humberto/STF[/fotografo][/caption]Em uma sessão histórica, os ministros integrantes da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) referendaram a decisão do relator da Lava Jato, Teori Zavascki, de decretar a prisão cautelar do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O líder do governo no Senado foi preso esta manhã em Brasília, acusado de tentar obstruir as investigações sobre seu envolvimento no petrolão. Em seu voto, Teori destacou que a tentativa de atrapalhar as investigações caracteriza crime inafiançável e que a prática de crime de organização criminosa permite flagrante a qualquer momento. Pela Constituição, parlamentares só podem ser presos em flagrante delito, por crimes inafiançáveis ou após decisão em que não caiba mais recurso (transitada em julgado). O STF tem 24 horas, a contar do horário da prisão do senador, no início da manhã, para encaminhar ao Senado os autos que embasaram a ação. A partir daí, os senadores terão até 48 horas para decidir sobre a manutenção da prisão ou não. O petista só será solto se receber o apoio de ao menos 41 dos 81 senadores em votação secreta. Além de Teori, participaram da sessão os ministros Dias Toffoli, que preside a 2ª Turma, Celso de Mello, o decano, Cármen Lúcia, próxima presidente do Supremo, e Gilmar Mendes. "Primeiro, se acreditou que a esperança venceu o medo. No mensalão, se viu que o cinismo venceu o medo. E, agora, que o escárnio venceu o cinismo", disse Cármen Lúcia. "O crime não vencerá a justiça. Criminosos não passarão sobre a Constituição", acrescentou a ministra, e, ao proferir seu voto, argumentou que "imunidade não se confunde com impunidade". Gilmar Mendes foi o segundo a votar, e disse que não conversou com Delcídio sobre a Operação Lava Jato. De acordo com o pedido de prisão do senador, Delcídio iria conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o vice-presidente da República, Michel Temer, para convencer o ministro do STF a conceder um habeas corpus a Cerveró e Renato Duque. "Fundamentos para a prisão de Delcídio estão presentes", disse Gilmar Mendes, "a situação é rara", completou. O último a emitir o voto foi o ministro Dias Toffoli, dizendo que "ninguém no Estado Democrático de Direito está acima da lei". "É preciso esmagar, é preciso destruir com todo o peso da lei - respeitada a garantia constitucional - esses agentes criminosos", sentenciou o ministro. Ao final da sessão, o ministro Toffoli reforçou que a decisão de Zavascki agora é uma deliberação da 2ª Turma do STF. "O que importa é o seguinte: o Supremo Tribunal Federal não vai aceitar nenhum tipo de intrusão nas investigações que estão em curso e é isso que ficou bem claro na tomada dessa decisão unânime em colegiado", afirmou Toffoli. Também foram confirmadas as prisões preventivas do advogado Edson Ribeiro, que defendia o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, bem como as prisões temporárias do chefe do gabinete do senador, Diogo Ferreira, e do banqueiro André Esteves, do Banco BTG Pactual. O advogado de Esteves, Antonio Carlos de Almeida Castro, (Kakay), disse que ainda precisa ter acesso à integra do processo, porém, avalia que "o Supremo tomou uma decisão muito grave". Kakay acrescentou que seu cliente está tranquilo e negou que André Esteves tenha participado de qualquer plano de fuga de Nestor Cerveró. Todas as prisões foram autorizadas, na terça-feira (24) à noite, pelo ministro Teori Zavascki. Segundo ele, não havia outra forma de se preservar as investigações porque, conforme revelou o Ministério Público Federal, os envolvidos estavam pressionando Cerveró a desistir de firmar acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato. Mais sobre Delcídio do Amaral Mais sobre a Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures STF cármen lúcia PGR Teori Zavascki delcídio do amaral nestor cerveró petrolão andre esteves

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

Justiça

Moraes rejeita recurso e mantém prisão de Zambelli por invasão ao CNJ

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES