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Renan a Temer: 'Não pretendo rebater a nota de Vossa Excelência'

Congresso em Foco

5/5/2015 | Atualizado 6/5/2015 às 13:15

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[caption id="attachment_194517" align="alignleft" width="310" caption="Troca de notas oficiais mantém racha na cúpula peemedebista"]Renan Calheiros" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/05/Renan-Calheiros.jpg" alt="" width="310" height="270" />[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encaminhou hoje (terça, 5) ao vice-presidente da República, Michel Temer, uma nota (leia íntegra abaixo) em resposta àquela que Temer, na quinta-feira (30), disse que não usaria seu cargo para "agredir autoridades" - postura indiretamente atribuída a Renan. Naquela ocasião, o senador reclamou da distribuição de cargos de segundo escalão - tarefa conferida a Temer, que acumula a função de articulador político - e disse que o PMDB não poder repetir aquilo que "o PT tem de pior", que é o "aparelhamento de Estado". A reposta do vice-presidente, presidente nacional do PMDB, foi imediata. Na nota desta terça-feira (5), Renan diz que não pretende "rebater" Temer, mas o faz mesmo assim. "Não pretendo rebater a nota de Vossa Excelência para não promover escalada retórica incompatível com nossa função institucional. vossa excelência tem suas razões. Eu, as minhas. Mas acima de ambos está o país", pondera o senador, que volta a repetir o argumento de que rejeita apadrinhamento na estrutura da administração pública - ele que já indicou nomes para cargos diversos e abrigou em seu gabinete seu aliado e ex-ministro do Turismo Vinicius Lages, exonerado no dia 15 de abril para dar lugar ao ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB). "Transmito a vossa excelência - o que já fiz à presidente da República - que qualquer indicação para cargos do Executivo, atribuídas [sic] a mim, deve ser descartada. A independência é condição indispensável para controle recíproco entre os Poderes e não deve ser embaçada por ações incompatíveis com o exercício da Presidência do Congresso Nacional", acrescentou o senador, que mais cedo teve acusação reiterada contra si, na CPI da Petrobras, por parte de um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Questionado por repórteres sobre a acusação de Costa, Renan desconversou: "Não merece nem resposta". A relação de Renan com o Planalto já não era das melhores - e piorou - quando a presidenta Dilma Rousseff revolveu indicar Henrique Eduardo Alves para o Turismo, tirando do posto Vinicius Lages. Antes disso, o vazamento da informação - depois confirmada - de que Renan seria um dos investigados na Lava Jato levou o senador, membro do principal partido da base aliada, a adotar uma verdadeira postura oposicionista ao governo. Henrique Alves, que em sua posse se ofereceu para ajudar Temer na articulação política, compõe o grupo do PMDB do qual faz parte o atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - que por sua vez, tem se estranhado com Renan em relação à pauta legislativa. Confira a íntegra da nota de Renan para Temer: "Excelentíssimo Senhor Michel Temer Vice Presidente da República Federativa do Brasil, Não pretendo rebater a nota de Vossa Excelência para não promover escalada retórica incompatível com nossa função institucional. Vossa Excelência tem suas razões. Eu, as minhas. Mas acima de ambos está o País. Sempre busquei ser um agente facilitador de soluções afinadas com o interesse público e participar do debate de maneira construtiva. Eventuais dissonâncias fazem parte da harmonização da democracia que rege as instituições. Transmito a Vossa Excelência - o que já fiz à Presidente da República - que qualquer indicação para cargos do Executivo, atribuídas a mim, deve ser descartada. A independência é condição indispensável para controle recíproco entre os Poderes e não deve ser embaçada por ações incompatíveis com o exercício da Presidência do Congresso Nacional. Aproveito a oportunidade para louvar suas evocações. Os conceitos ressaltados por Vossa Excelência nos aproximam e tranquilizam a Nação. Reitero meu desejo de que Vossa Excelência, em um momento grave do País, desempenhe suas atribuições de coordenador político com êxito e me ponho à disposição para apoiar iniciativas que engrandeçam a missão que desempenhamos. Cordialmente, Senador Renan Calheiros Presidente do Congresso Nacional" Mais sobre crise na base Mais sobre a Operação Lava Jato
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