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Congresso em Foco
30/8/2016 | Atualizado às 19:56
 [fotografo]STF[/fotografo][/caption]Depois de participar, em junho, de ato político contra a posse do vice-presidente interino Michel Temer, em Portugal, e se envolver no debate político em torno do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, pediu exoneração do cargo nesta terça-feira (30). A decisão foi provocada após divulgação de um vídeo pela TV TVT, emissora ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), em que Ela aparece junto com estudantes brasileiros segurando uma faixa com os dizeres "Fora, Temer" e classificando o impeachment como "golpe".
Substituta imediata de Rodrigo Janot, Ela decidiu pedir demissão depois que o site da revista Veja divulgou o conteúdo do vídeo. O pedido de demissão já foi aceito por Janot e será oficializado no Diário da Justiça desta quarta-feira (31). A sub-procuradora também concedeu uma entrevista ao site da revista nesta terça-feira (30).
Nas declarações, diz que o julgamento do impeachment "é um golpe sim, dentro daquelas regras". E acrescentou: "Não me agrada ter o Temer como presidente. Ele não está sendo delatado? Eu sei que está".
Veja o vídeo:
[video player="youtube" largura="440" altura="360"]swIZaTjDnUo[/video]
 
Ela Wiecko formou-se em Direito pela Universidade do Rio Grande do Sul e é procuradora da República desde 1975. É doutora em crimes contra o sistema financeiro e participou da elaboração do anteprojeto de lei do Código Penal em 1998. Também foi presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), uma espécie de sindicato classista do MPF. Também atuou nas áreas de direitos humanos e na defesa das mulheres violentadas.
A sub-procuradora é mulher do juiz aposentado Manoel Lauro Volkmer de Castilho, ex-assessor jurídico do ministro Teori Zavaski, que também pediu demissão do cargo há três semanas. A saída de Volkmer do gabinete de Teori aconteceu depois que ele assinou um manifesto defendendo que o ex-presidente Lula recorresse ao Comitê de Direitos Humanos da ONU e denunciasse o que o petista classificava de "caçada judicial".
Leia a nota oficial da PGR sobre o pedido de demissão de Ela Wiecko:
"Ela Wiecko Volkmer de Castilho pediu dispensa das funções do cargo de vice-procuradora-geral da República nesta terça-feira, 30 de agosto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aceitou o pedido e assinou a portaria que será publicada no Diário Oficial da União.
Na Vice-Procuradoria-Geral da República, ela foi responsável por importantes projetos na área de direitos humanos, como a criação do Comitê Gestor de Gênero e Raça do Ministério Público Federal e a defesa da legalidade da Lista Suja do trabalho escravo. Também teve atuação de destaque no Conselho Superior do Ministério Público Federal e nos processos junto à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça"
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Substituta imediata de Rodrigo Janot, Ela decidiu pedir demissão depois que o site da revista Veja divulgou o conteúdo do vídeo. O pedido de demissão já foi aceito por Janot e será oficializado no Diário da Justiça desta quarta-feira (31). A sub-procuradora também concedeu uma entrevista ao site da revista nesta terça-feira (30).
Nas declarações, diz que o julgamento do impeachment "é um golpe sim, dentro daquelas regras". E acrescentou: "Não me agrada ter o Temer como presidente. Ele não está sendo delatado? Eu sei que está".
Veja o vídeo:
[video player="youtube" largura="440" altura="360"]swIZaTjDnUo[/video]
 
Ela Wiecko formou-se em Direito pela Universidade do Rio Grande do Sul e é procuradora da República desde 1975. É doutora em crimes contra o sistema financeiro e participou da elaboração do anteprojeto de lei do Código Penal em 1998. Também foi presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), uma espécie de sindicato classista do MPF. Também atuou nas áreas de direitos humanos e na defesa das mulheres violentadas.
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"Ela Wiecko Volkmer de Castilho pediu dispensa das funções do cargo de vice-procuradora-geral da República nesta terça-feira, 30 de agosto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aceitou o pedido e assinou a portaria que será publicada no Diário Oficial da União.
Na Vice-Procuradoria-Geral da República, ela foi responsável por importantes projetos na área de direitos humanos, como a criação do Comitê Gestor de Gênero e Raça do Ministério Público Federal e a defesa da legalidade da Lista Suja do trabalho escravo. Também teve atuação de destaque no Conselho Superior do Ministério Público Federal e nos processos junto à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça"
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