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11/12/2019 | Atualizado às 10:11

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Presidente Jair Bolsonaro. [fotografo] Alan Santos / Planalto [/fotografo]

Presidente Jair Bolsonaro. [fotografo] Alan Santos / Planalto [/fotografo]
A notícia do recuo e indicação de Mourão como representante do governo brasileiro na cerimônia de posse do argentino Alberto Fernández, é parte da curva de aprendizado natural ou um desvio de rota do presidente? A China era o invasor indesejado. Na "página 2", após apelos dramáticos do Planalto, salvou do vexame o leilão da cessão onerosa do pré-sal, fazendo o insuspeito Paulo Guedes falar até em uma área de livre comércio com o Império do Meio. A realidade costuma se impor, apesar de ter virado artigo de luxo tanto na esquerda como na direita. Um lado continua tendo recaídas eleitoreiras - é uma delícia aquela adrenalina de palanque. O outro, se nega a reconhecer publicamente as consequências de uma derrota estratégica - talvez pela necessidade de manter protegido seu "market share" na travessia do deserto. Quem governa fala por medidas provisórias, projetos de lei e atos administrativos. O povo é pragmático, não está nem aí para o show, desde que a bilheteria entre também no seu bolso. Carluxo "mergulhou". O próprio Capitão arrefeceu sua exposição pública. Guedes vez por outra dá seus escorregões, como no caso das falas sobre o AI-5 e o dólar - más línguas dizem por aí que ele pisou na "poça cambial" de propósito. O governo terminará o ano com um discurso. O déficit das contas públicas ficará entre 60 e 80 bilhões, abaixo dos 130 bilhões previstos. Os recursos da cessão onerosa e uma brutal retração dos investimentos públicos viabilizaram este resultado. Como tem afirmado Ciro Gomes, "é constrangedor para a esquerda" que Bolsonaro esteja pagando a mais baixa taxa de juros da história. A Selic está em 5% com viés de baixa, impactando positivamente a trajetória ascendente da relação dívida/PIB. O PIB deve fechar o ano em torno de 1%. Nem os 2% dos mais otimistas, nem próximo de negativo, como previam os pessimistas. O mercado continua apoiando o presidente. Aposta que com taxas de crescimento em torno de 2,5% até 2022, sua reeleição estará garantida. Os efeitos da reforma da Previdência são de longo prazo. O que está agitando a Bolsa são temas que tramitam sem muito alarde, como o novo marco regulatório do saneamento e medidas administrativas simples, mas de grande impacto. Hoje, ministros, agências reguladoras, conselhos e outros aparatos estatais legislam muito mais que o Congresso Nacional. Uma simples portaria ou decisão normativa de caráter administrativo ganhou força de lei pelas mãos do Ministério Público. Na atual conjuntura, que gestor ou empresário vai peitar um promotor com uma "regra" debaixo do braço? Essas pequenas entregas do presidente, "desburocratizantes", "liberalizantes", conseguem construir um consenso que une executivo, judiciário e a maioria esmagadora do legislativo. A agenda de concessões coordenada pelo ministro Tarcísio Freitas, ex-diretor do Dnit de Dilma, está a todo vapor. Com US$ 17 trilhões aplicados em papéis com juros negativos no mundo, não é loucura imaginar que algo venha para cá adquirir ativos prontos e rentáveis O problema do governo é que este eventual ciclo de crescimento não dá sinais de que vai chegar ao povo. Até aqui, parece ser uma festa sendo montada apenas para o andar de cima, com "um ou outro décimo terceiro do Bolsa Família" para amortecer. A questão da oposição é conseguir captar esta insatisfação atualizando seu programa. Qual sua visão sobre o Estado? Qual o projeto para o país? O mesmo discurso que levou a esquerda ao Planalto em 2002, há 20 anos, é suficiente? Quem a oposição consegue atrair com suas posições? O bloco do "eu sozinho" vai a algum lugar? >Mais textos da coluna do Ricardo Cappelli
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