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As oscilações dos cenários na sucessão presidencial

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14/5/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26

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A eleição de 2018 se apresenta como a mais complexa e indecifrável de todo o período da redemocratização. Articulistas e cientistas políticos jorram tinta de caneta e palavras em artigos e entrevistas, tentando antecipar tendências e cenários. O mercado financeiro se excita. Oscilações das pesquisas podem provocar movimentos defensivos ou especulativos no câmbio e na bolsa de valores. A incerteza política anestesia os investimentos e o processo de tomada de decisões.

Tudo que o Brasil não precisa, para a construção de seu futuro, é de mais intolerância, radicalismo e instabilidade. A carga de adrenalina já foi demais. Lava Jato, impeachment, denúncias contra o presidente, recessão elevaram a temperatura política ao limite.

A contagem regressiva não para. Faltam menos de cinco meses para o primeiro turno e a imagem é de uma eternidade. O elenco de alternativas ainda não está claro. Sucessão presidencial é maratona, não corrida de cem metros. A história eleitoral no Brasil está povoada de viradas espetaculares e resultados surpreendentes. Por enquanto, assistimos monólogos paralelos. Não há interação entre as candidaturas. E, principalmente, a eleição não está em pauta para ampla maioria da população brasileira.

A novidade da semana passada foi a desistência do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que se notabilizou no processo que ficou conhecido como mensalão. A sua candidatura pelo PSB seria, tudo indica, a última possibilidade para a consolidação de um "outsider competitivo", após o apresentador de TV Luciano Huck também ter se retirado de cena.

 

[fotografo]EBC[/fotografo]

Pestana avisa ao próximo inquilino do Planalto: "Sem reformas estruturais não conseguiremos superar armadilhas"

  Portanto, a escolha se dará entre atores já presentes no quadro político tradicional. Remanescem as candidaturas de Geraldo Alckmin, Marina Silva, Ciro Gomes, Henrique Meireles, Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro. O PT permanece escravo da estratégia pessoal de Lula. Quanto mais retardar o lançamento de outro nome, como Fernando Haddad ou Jaques Wagner, mais essa candidatura será tomada como um improviso ou um estepe.

Os candidatos ainda não explicitaram suas propostas e estratégias para tirar o Brasil da crise. Não houve um verdadeiro debate. As trajetórias pessoais dos candidatos ainda não foram submetidas à lupa crítica do eleitorado. Ou seja, o jogo está só começando.

O Brasil tem pressa. A realidade cobra mudanças urgentes que reposicionem o país. A inflação e os juros básicos se encontram em patamares baixíssimos. Mas a taxa de investimento e de crescimento também. E sem reformas estruturais não conseguiremos superar as armadilhas e gargalos da economia brasileira.

Cabe a cada um de nós revalorizar a política como arena de tomada de decisões. O populismo e a demagogia não nos levarão a bom porto. A superação de crise tão complexa não é coisa para amadores. Muitos atores ainda podem abandonar o palco. Mas o essencial é que façamos uma escolha que reflita as verdadeiras necessidades do Brasil.  
Do mesmo autor: << Cinco crises à procura de uma saída << Os cenários para a disputa presidencial
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Lula mensalão eleições joaquim barbosa democracia Marina Silva Marcus Pestana Jaques Wagner presidência da República Jair Bolsonaro ciro gomes Geraldo Alckmin Fernando Haddad Henrique Meireles Rodrigo Maia Luciano Huck crise política eleições 2018

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