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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Zé Maria
24/8/2017 8:00
 [fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Em segundo lugar, a limitação aos pequenos partidos não vai melhorar essa situação lamentável do sistema política atual. Os principais responsáveis pelo fisiologismo, pelas falcatruas que a gente vê os políticos fazendo todos os dias, são os grandes partidos, e não os pequenos. São do PT, PMDB. PSDB, PP, PSD a grande maioria dos políticos que foram pegos com a "boca na botija" pela Operação Lava Jato.
São esses partidos que patrocinam as negociatas vendendo seu tempo de TV para esta ou aquela candidatura. O PMDB, maior partido do Congresso Nacional, é o exemplo mais notório disso. Depois de "vender" seu tempo de TV duas vezes para o PSDB, nas eleições que levaram FHC ao governo, passaram a vender o tempo para o PT, nas eleições que levaram Lula e Dilma ao governo. A forma como era feito o pagamento estamos vendo hoje...
Mas, em terceiro lugar, se tomamos a sério a intenção anunciada de acabar com o comércio de tempo de TV entre os partidos, objetivo com o qual temos absoluto acordo, a solução seria outra. Mais simples e sem tirar o direito de ninguém.
Nós reconhecemos que há sim, também entre os partidos pequenos aqueles que se prestam a esta prática no Congresso e nas campanhas eleitorais. No entanto a forma de acabar com isso não pode ser a punição de partidos que não tem, em absoluto, esta prática, como o PSTU, por exemplo. Basta tomar as coisas pela sua razão de ser: o tempo de TV é destinado aos partidos para que os mesmos apresentem suas candidaturas e suas propostas à população. Em nosso país, a forma através da qual os partidos levam sua proposta à população é apresentando candidaturas, e pedindo o voto nelas.
Pois bem, se um partido não apresenta candidaturas próprias para um determinado cargo - seja para presidência da república, seja para governador, seja para senador - então ele não terá direito ao tempo de TV. O tempo de TV, então, seria distribuído entre os partidos que apresentarem candidaturas.
Isso não tira o direito de um partido apoiar a candidatura de outro, se isso lhe parecer o melhor a fazer. Ou seja, se um partido quer apoiar outro, por proximidade política, por uma determinada avaliação da conjuntura, etc, poderá perfeitamente fazê-lo. Apenas isso não somaria tempo nenhum à candidatura a ser apoiada, pois ao não lançar seu próprio candidato, o partido perde o direito a ter tempo na TV. Assim os acordos efetivamente políticos seriam permitidos. Comércio, não.
Este princípio acabaria com o comercio de tempo de TV, ao mesmo tempo que se manteria o direito assegurado na Constituição Federal aos partidos, de acesso a tempo na TV para apresentar suas candidaturas e propostas à população.
Isso, sem falar que seria de bom tom corrigir a imensa desigualdade existente hoje na distribuição do tempo de TV. É preciso buscar um critério que assegure mais igualdade entre as diversas candidaturas.
Assim, se tomarmos a sério o argumento que se esgrime para apoiar esta medida na (mal) chamada reforma política, as medidas deveriam caminhar em outro sentido. Acima, está uma alternativa concreta.
* Metalúrgico e presidente nacional do PSTU.
[fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Em segundo lugar, a limitação aos pequenos partidos não vai melhorar essa situação lamentável do sistema política atual. Os principais responsáveis pelo fisiologismo, pelas falcatruas que a gente vê os políticos fazendo todos os dias, são os grandes partidos, e não os pequenos. São do PT, PMDB. PSDB, PP, PSD a grande maioria dos políticos que foram pegos com a "boca na botija" pela Operação Lava Jato.
São esses partidos que patrocinam as negociatas vendendo seu tempo de TV para esta ou aquela candidatura. O PMDB, maior partido do Congresso Nacional, é o exemplo mais notório disso. Depois de "vender" seu tempo de TV duas vezes para o PSDB, nas eleições que levaram FHC ao governo, passaram a vender o tempo para o PT, nas eleições que levaram Lula e Dilma ao governo. A forma como era feito o pagamento estamos vendo hoje...
Mas, em terceiro lugar, se tomamos a sério a intenção anunciada de acabar com o comércio de tempo de TV entre os partidos, objetivo com o qual temos absoluto acordo, a solução seria outra. Mais simples e sem tirar o direito de ninguém.
Nós reconhecemos que há sim, também entre os partidos pequenos aqueles que se prestam a esta prática no Congresso e nas campanhas eleitorais. No entanto a forma de acabar com isso não pode ser a punição de partidos que não tem, em absoluto, esta prática, como o PSTU, por exemplo. Basta tomar as coisas pela sua razão de ser: o tempo de TV é destinado aos partidos para que os mesmos apresentem suas candidaturas e suas propostas à população. Em nosso país, a forma através da qual os partidos levam sua proposta à população é apresentando candidaturas, e pedindo o voto nelas.
Pois bem, se um partido não apresenta candidaturas próprias para um determinado cargo - seja para presidência da república, seja para governador, seja para senador - então ele não terá direito ao tempo de TV. O tempo de TV, então, seria distribuído entre os partidos que apresentarem candidaturas.
Isso não tira o direito de um partido apoiar a candidatura de outro, se isso lhe parecer o melhor a fazer. Ou seja, se um partido quer apoiar outro, por proximidade política, por uma determinada avaliação da conjuntura, etc, poderá perfeitamente fazê-lo. Apenas isso não somaria tempo nenhum à candidatura a ser apoiada, pois ao não lançar seu próprio candidato, o partido perde o direito a ter tempo na TV. Assim os acordos efetivamente políticos seriam permitidos. Comércio, não.
Este princípio acabaria com o comercio de tempo de TV, ao mesmo tempo que se manteria o direito assegurado na Constituição Federal aos partidos, de acesso a tempo na TV para apresentar suas candidaturas e propostas à população.
Isso, sem falar que seria de bom tom corrigir a imensa desigualdade existente hoje na distribuição do tempo de TV. É preciso buscar um critério que assegure mais igualdade entre as diversas candidaturas.
Assim, se tomarmos a sério o argumento que se esgrime para apoiar esta medida na (mal) chamada reforma política, as medidas deveriam caminhar em outro sentido. Acima, está uma alternativa concreta.
* Metalúrgico e presidente nacional do PSTU.
 
<<Um Congresso Nacional de vendidos, e a reforma política
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