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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Vinícius Sousa
30/3/2017 | Atualizado 4/5/2017 às 1:08
 [fotografo]Memória EBC[/fotografo][/caption]Não obstante, ressalto que a ascensão da extrema-direita não é um problema em si, mas os motivos do seu crescimento preocupam e precisam ser melhor avaliados. A problemática centra-se em alguns diagnósticos que expõem certas ameaças ao regime democrático.
De acordo com pesquisa feita pelo The New York Times, está crescendo, no mundo todo, o número de pessoas que negligenciam a essencialidade do regime democrático e que defendam modelos alternativos, como a autocracia. A reportagem mostra que se trata de um movimento de desconsolidação da democracia. Para ilustrar os danos causados pela emergência dessa percepção, o jornal aponta que a desconfiança recente da população norte-americana com o regime democrático é similar ao que ocorreu na Venezuela antes da atual crise político-econômica do país.
Assim, a questão que se impõe é: se esta onda de desconsolidação da democracia robustecer-se e alcançar sobremaneira o Brasil, como ficaremos?
De acordo com o índice de democracias da The Economist Intelligence Unit, o Brasil encontra-se como uma democracia com falhas, em uma escala que compara desde regimes autoritários a democracias plenas. Vale ressaltar que neste índice o Brasil vem perdendo posições no ranking desde 2014, ano da última eleição para presidente. Ou seja, precisamos nos preocupar e refletir sobre tudo isso.
Diante disso, explico o uso do termo "Futuro do Presente" no título da coluna. Na língua portuguesa, este tempo verbal, na forma simples, simboliza fatos apresentados no presente que poderão se materializar após o momento da fala. De modo meramente ilustrativo e sem nenhuma pretensão de ofender a língua de Camões, usei o termo para corroborar com a ideia de que a última edição do Café com Política foi um momento ímpar de diálogos sobre a democracia atual com aqueles que determinarão os rumos da democracia vindoura.
Como disse Clovis Rossi em sua coluna na Folha de S.Paulo, "é urgente que democratas do mundo todo, de quaisquer matizes, façam uma análise profunda do que está ocorrendo, sob pena de a democracia viver de susto em susto".
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[fotografo]Memória EBC[/fotografo][/caption]Não obstante, ressalto que a ascensão da extrema-direita não é um problema em si, mas os motivos do seu crescimento preocupam e precisam ser melhor avaliados. A problemática centra-se em alguns diagnósticos que expõem certas ameaças ao regime democrático.
De acordo com pesquisa feita pelo The New York Times, está crescendo, no mundo todo, o número de pessoas que negligenciam a essencialidade do regime democrático e que defendam modelos alternativos, como a autocracia. A reportagem mostra que se trata de um movimento de desconsolidação da democracia. Para ilustrar os danos causados pela emergência dessa percepção, o jornal aponta que a desconfiança recente da população norte-americana com o regime democrático é similar ao que ocorreu na Venezuela antes da atual crise político-econômica do país.
Assim, a questão que se impõe é: se esta onda de desconsolidação da democracia robustecer-se e alcançar sobremaneira o Brasil, como ficaremos?
De acordo com o índice de democracias da The Economist Intelligence Unit, o Brasil encontra-se como uma democracia com falhas, em uma escala que compara desde regimes autoritários a democracias plenas. Vale ressaltar que neste índice o Brasil vem perdendo posições no ranking desde 2014, ano da última eleição para presidente. Ou seja, precisamos nos preocupar e refletir sobre tudo isso.
Diante disso, explico o uso do termo "Futuro do Presente" no título da coluna. Na língua portuguesa, este tempo verbal, na forma simples, simboliza fatos apresentados no presente que poderão se materializar após o momento da fala. De modo meramente ilustrativo e sem nenhuma pretensão de ofender a língua de Camões, usei o termo para corroborar com a ideia de que a última edição do Café com Política foi um momento ímpar de diálogos sobre a democracia atual com aqueles que determinarão os rumos da democracia vindoura.
Como disse Clovis Rossi em sua coluna na Folha de S.Paulo, "é urgente que democratas do mundo todo, de quaisquer matizes, façam uma análise profunda do que está ocorrendo, sob pena de a democracia viver de susto em susto".
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