Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Artigos >
  3. Campanha de Bolsonaro movida a fake news é estelionato eleitoral bem ... | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Campanha de Bolsonaro movida a fake news é estelionato eleitoral bem mais grave que o de 2014

Celso Lungaretti

Celso Lungaretti

18/10/2018 8:00

A-A+
COMPARTILHE ESTE ARTIGO

Lungaretti prevê que eleição baseada em mentiras promoverá

Lungaretti prevê que eleição baseada em mentiras promoverá "uma escalada de violência política que provavelmente ultrapassará tudo que vimos até hoje no Brasil, conduzindo a um autogolpe ou a um golpe militar"[fotografo]Reprodução[/fotografo]
O professor David Emanuel de Souza Coelho, colaborador do blog Náufrago da Utopia, produziu o que me parece ser o artigo mais completo e didático dentre todos os que têm saído nos últimos dias sobre as novas formas de induzirem-se coletividades a votos desastrosos, movidas pela bílis e passando batido pelos imensos prejuízos que sofrerão como consequência de suas opções intempestivas: "Manipulação psicológica dos eleitores atinge novo patamar de eficácia e isso se constata na campanha de Bolsonaro" (clique aqui para acessar). Trata-se de leitura obrigatória, até por já serem dois os reveses em boa parte decorrentes dessas práticas que desfiguram ainda mais a democracia burguesa, o Brexit e a eleição de Donald Trump. Um terceiro só deixará de ocorrer se o povo brasileiro acordar rapidamente de seu desvario autoritário: a condução ao Palácio do Planalto do político mais despreparado para presidir o Brasil em todos os tempos, Jair Bolsonaro. Para não alongar a discussão, aponto o principal motivo de ele ser o homem errado no momento errado: passou três décadas de vida política surfando nas ondas do ódio, sempre açulando a truculência de uma parte da sociedade contra a outra. Ocorre que estamos há quatro anos com o país dividido em duas metades que não param de se digladiarem, gerando desunião política suficiente para inviabilizar todas e quaisquer possibilidades de sairmos da recessão que impiedosamente fustiga o nosso povo. O Brasil neste momento precisa desesperadamente de uma trégua, de um mínimo de diálogo e entendimento para que sejam reduzidas as tensões antes de todas as nossas cidades virarem campos de batalha. Apesar de possuir limitações evidentes, Fernando Haddad ao menos não depende da manutenção e incremento do ódio para sua sobrevivência política. Tem gabarito intelectual para perceber que rumamos para um abismo que nos tragará a todos e já acenou com a perspectiva de fazer um governo com menos exclusivismo arrogante e mais bom senso que os últimos do PT. É pouco? É. Mas, a alternativa é menos do que nada: um candidato que, para não perder o controle sobre a horda selvagem de seguidores agrupados no núcleo duro de sua campanha, terá de cumprir pelo menos uma parte de suas propostas extremamente radicais (algumas até ilegais, como a promessa de extradição de Cesare Battisti, que nenhum presidente terá o direito de ordenar sem a anuência do STF). Ou seja, com Haddad talvez superemos o clima político corrosivo que perdura desde a reeleição de Dilma Rousseff, já maculada por flagrantes mentiras e estelionato eleitoral. Os adversários não aceitaram perder de tal maneira e o resultado foram quatro anos de crise política e estagnação econômica. Agora se desenha uma vitória ainda mais contestável, porque a inacreditável quantidade de fake news disseminadas nas redes sociais pela campanha de Bolsonaro simplesmente maximizou o estelionato eleitoral de 2014. Como poderá ser docilmente aceita? Com isso, mais a profusão de medidas impopulares que estão sendo antecipadas por Bolsonaro e sua trupe, evidentemente haverá reações, cuja contundência vai aumentar à medida que os cidadãos comuns forem se dando conta do logro sofrido. Resultado: uma escalada de violência política que provavelmente ultrapassará tudo que vimos até hoje no Brasil, conduzindo a um autogolpe ou a um golpe militar. E, claro, mais anos e anos de recessão, embora nosso povo já esteja no limite de suas forças. A contagem regressiva está em curso. Temos cerca de uma semana para tomarmos decisões rápidas e eficazes. Caso contrário, tornar-se-á impossível evitarmos a abertura das portas do inferno.  

Do mesmo autor:

O golpe chileno, um dos mais sanguinários dos anos de chumbo

Aloprado que esfaqueou Bolsonaro repete lambança de Gregório Fortunato

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF eleições Crise econômica PT Dilma Rousseff Celso Lungaretti Cesare Battisti Jair Bolsonaro supremo tribunal federal golpe militar Fernando Haddad palácio do planalto corrida presidencial crise política eleições 2018 Náufrago da Utopia Brexit Donald Trump David Emanuel de Souza Coelho autogolpe

Temas

Direitos Humanos País
ARTIGOS MAIS LIDOS
1

Carlos Fidelis e Clara Fagundes

Bolsonaro sacrifica apoiadores para escapar do naufrágio

2

Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo

Incertezas sobre o descomissionamento no Repetro

3

Alexandre Uhlig

A agenda legislativa socioambiental do Setor Elétrico

4

Lúcio Reiner

Quando o inimigo vem pelo lado B

5

Luciano Zucco

O que é uma primeira-dama?

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES