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Presidir a Febrafite no novo mundo pós-pandemia

Congresso em Foco

3/4/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:39

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Praça Ramos Azevedo, em São Paulo, passagem de milhares de pessoas às 18 horas. Poucas pessoas por causa do coronavírus[fotografo]Jorge Araujo/Fotos Públicas[/fotografo]

Praça Ramos Azevedo, em São Paulo, passagem de milhares de pessoas às 18 horas. Poucas pessoas por causa do coronavírus[fotografo]Jorge Araujo/Fotos Públicas[/fotografo]
Rodrigo Spada * No último dia 17 de março, para minha honra, fui conduzido à presidência da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), na primeira assembleia por videoconferência realizada nos seus quase 30 anos de existência para definir a renovação da diretoria. Emblemática, a forma como me tornei presidente já mostrou, de início, sinais de que nosso mandato se dará em ambiente de profundas mudanças na história mundial. > Mesmo com dinheiro, Brasil não consegue comprar produtos médicos para pandemia Se é motivo de honra presidir essa associação, que reúne mais de 30 mil auditores das receitas estaduais, pertencentes a 27 entidades, é também motivo de apreensão desafiadora. No momento em que escrevo estas linhas, o Brasil conta 240 óbitos e mais de 6,9 mil casos confirmados de covid-19 e o mundo contabiliza mais de 48 mil  mortos e perto de 1 milhão de pessoas infectadas pelo coronavírus. Não bastasse a tragédia sanitária, nosso país vive crise política sem precedentes nas últimas décadas e cenário econômico aterrador. A despeito das consequências trágicas da epidemia, tudo isso nos mostra o quanto nossos atuais modelos econômicos e sociais são equivocados e vulneráveis. Na história da humanidade retrocedemos muito em tais aspectos. Afinal, como explicar que, ao contrário dos nossos ancestrais, nossas famílias não dispõem de suprimentos (e por suprimentos entenda-se estoques e poupança) suficientes para enfrentar quatro ou cinco meses de adversidades? Como explicar que as empresas não possuam reservas para sobreviver ao mesmo período? O que dizer de um Estado que se mostra incapaz de oferecer segurança alimentar para os indivíduos menos afortunados, se hoje temos mais tecnologias e mais excedentes? A resposta está na enorme concentração de capital e na desigual distribuição de rendas e oportunidades. O mundo não será o mesmo. Isso é certo. Novas políticas e novas práticas haverão de substituir as existentes: governamentais, corporativas, empresariais, familiares e pessoais. A noção de segurança se mostrou frágil. Estaremos todos muito inseguros após a pandemia. Resultados superiores no curto prazo serão menos valorizados que solidez e segurança no longo prazo. A Reforma Tributária, também em quarentena, haverá de abarcar outros pilares além do aprimoramento da tributação sobre o consumo; a função do Estado haverá de ser revalorizada e ressignificada; o papel social das empresas se transformará em diferencial competitivo para os investidores; limites serão impostos à globalização econômica. A preocupação com a vulnerabilidade das economias domésticas, com a seguridade social e com a solidez das organizações estabelecerão novos parâmetros. Saúde, ciência, educação, informação, qualidade de vida e meio ambiente ganharão primazia em todas as agendas. Tudo isso não nos apavora. Pelo contrário, nos motiva a também protagonizar as mudanças de valores, mentalidades e legislações necessárias a um mundo melhor e mais sustentável. Temos mais ainda a convicção de que havemos de trilhar, forçosamente de maneira diferente, o caminho já iniciado pelos meus antecessores Juracy Soares, Roberto Kupski, Lirando de Azevedo Jacundá e João Eduardo Dado. Caminho que leva à justiça tributária, à cidadania pela educação fiscal e ao equilíbrio social. *Presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite). O texto acima é a íntegra do seu discurso de posse no cargo.   > Prioridade deve ser saúde até para atenuar danos na economia, alerta Farol Político  
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