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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Renata Abreu
22/6/2017 13:43
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]De 2003 até 2014, pelo menos três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) - 73, a 80 e 82 - tramitaram no Congresso Nacional. Elas defendem a alteração do artigo 14º da Constituição, que trata dos direitos políticos e da soberania popular, acrescentando o dispositivo do recall. Mas as propostas foram arquivadas no final da legislatura em 2014.
Então, qual o sentido de se trazer esse assunto de volta?
Nossas crises políticas recorrentes. Em pouco mais de 30 anos de democracia, o Brasil teve dois presidentes que sofreram impeachment e inúmeros casos de governantes incompetentes e autoritários. Se já tivéssemos um mecanismo como o recall, teríamos evitado os desgastes provocados pelos embates políticos que precederam a votação dos impeachments. Esses episódios revelaram o quanto o nosso sistema presidencialista é engessado, propenso a produzir crises, e o quanto precisamos de mecanismos de democracia direta para dinamizá-lo.
Nós, do Podemos, propomos adotar o recall inicialmente no plano do Executivo. Seriam precisos estudos para se avaliar sua extensão ao Legislativo. A possibilidade de revogação do mandato do presidente da República, dos governadores e prefeitos existirá a partir da metade do mandado e deverá ser feita por iniciativa popular.
Para tanto, será necessário um número determinado de assinaturas - uma porcentagem do eleitorado - para que se convoque um plebiscito. O governante será destituído se 2/3 dos eleitores votarem nesse sentido. Em caso de cassação do mandatário, serão convocadas novas eleições diretas.
O recall poderá vir a ser um instrumento fundamental para o resgate do papel de eleitor, que deixará de ser passivo e passará a ter um protagonismo maior nas decisões políticas do país.
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