Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Entenda o caso Marielle: os mandantes, os executores e as motivações

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Caso Marielle

Entenda o caso Marielle: os mandantes, os executores e as motivações

Prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes desenrolou um novelo de criminalidade emaranhado no de Janeiro

Congresso em Foco

24/3/2024 19:46

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Prisão neste domingo (24) dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes desenrolou um novelo de criminalidade emaranhado no centro do poder do Estado do Rio de Janeiro. Os presos desceram do avião da PF no aeroporto de Brasília durante a tarde. Foto José Cruz/ Agência Brasil.

Prisão neste domingo (24) dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes desenrolou um novelo de criminalidade emaranhado no centro do poder do Estado do Rio de Janeiro. Os presos desceram do avião da PF no aeroporto de Brasília durante a tarde. Foto José Cruz/ Agência Brasil.
A prisão neste domingo (24) dos suspeitos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes em 14 de março de 2018 desenrolou um novelo de criminalidade emaranhado no centro do poder do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal (PF), o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa planejou "meticulosamente" o assassinato, que foi idealizado pelos irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ. Os três foram presos neste domingo pela PF, acusados de mandar matar a vereadora. Eles foram transferidos para Brasília, mas ainda nesta segunda-feira (25) serão levados para diferentes prisões federais, que são de segurança máxima. Eles vão ficar em locais separados por motivos de segurança e para evitar qualquer tipo de contato entre eles.

Entenda, em três tópicos, o caso Marielle Franco:

Os mandantes

Segundo a Polícia Federal, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa planejou "meticulosamente" o assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. O crime foi idealizado pelos irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ. Segundo os policiais, o então chefe da Polícia Civil agiu com "desídia criminosa" e arquitetou para a investigação do assassinato da vereador não ter qualquer desfecho. As investigações avançaram após a PF entrar no caso e após a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar executor dos tiros contra a vereadora. O caso subiu para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) após a citação do nome de Domingos, e para o STF, após chegar a Chiquinho, devido aos respectivos foros privilegiados. Pelo crime, Ronie Lessa também receberia, segundo a PF, "terrenos em novas áreas a serem loteadas pelos irmãos Brazão" depois da execução do homicídio. Quem são os irmãos Brazão

Os executores

O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes foi praticado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, que está preso e fechou um acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, Rivaldo Barbosa "foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências". Ainda de acordo com a investigação, o delegado deu uma "garantia prévia de impunidade" aos mandantes do crime. Segundo a Polícia Federal, Rivaldo fez uma única exigência para o executor do crime: que Marielle não fosse executada no trajeto de deslocamento para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, chegando ou saindo dela. Quem é Roni Lessa

As motivações

Uma das linhas de investigação, deflagrada pela delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, é de que o crime tenha sido motivado pela expansão territorial da milícia no Rio. A delação de Lessa foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A operação foi deflagrada no domingo, excepcionalmente, para surpreender os suspeitos. O ex-PM está preso desde 2019, junto com Elcio Queiroz, foram os executores do crime.

De acordo com a Polícia Federal, os irmãos Brazão infiltraram um miliciano no PSOL, partido de Marielle, para monitorar a vereadora. O integrante da milícia foi quem levantou informações de que Marielle pediu para a população não aderir a novos loteamentos situados em áreas de milícias.

Veja a íntegra do relatório final do caso Marielle
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Polícia Federal STF investigação deputado assassinato chiquinho brazão milícia Marielle irmãos Brazão

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Emendas parlamentares

Flávio Dino torna pública decisão que autorizou Operação Korban

COMPRA DE VOTOS

Presidente da CBF, deputada e marido são alvos de operação da PF

Zambelli presa

Deputado italiano diz que sofre ameaça por ter localizado Zambelli

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

A TODO VAPOR!

Prêmio Congresso em Foco divulga parcial extra da votação

2

OSCAR DA POLÍTICA

Votação do Prêmio Congresso em Foco termina nesta quarta; participe

3

Câmara dos Deputados

Veja quem foram os deputados que mais gastaram cota parlamentar no ano

4

RACHA INTERNO

Em novo fogo amigo, Eduardo Bolsonaro critica Nikolas Ferreira

5

MUNDO

Foragida da Justiça, Carla Zambelli é presa na Itália

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES