Governador em exercício do Rio é diagnosticado com covid-19

O governador interino do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSC), foi diagnosticado com covid-19. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, o estado de saúde do governador interino é bom e ele segue isolado em casa. "O governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro, testou positivo para Covid-19. O estado geral de saúde do governador é bom. Ele trabalha de casa e segue orientações médicas, cumprindo as regras do isolamento social. Reitera ainda a importância de manter os protocolos sanitários, cuidados básicos e o uso de máscara", diz a nota.

Veja o vídeo que o governador em exercício divulgou nas redes sociais:

> Luiz Eduardo Ramos é o décimo ministro do governo a contrair covid-19 Claudio Castro assumiu o governo do estado interinamente em 28 de agosto, quando o governador Wilson Witzel (PSC) foi afastado do cargo por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O afastamento acontece por conta de apuração de  irregularidades em contratos de saúde feitos pelo estado. Castro foi eleito vice-governador na chapa de Witzel nas eleições de 2018. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou no fim de setembro a abertura de processo de impeachment de Witzel por crime de responsabilidade. O caso é analisado agora por um tribunal misto composto por cinco deputados e cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), responsáveis pelo julgamento. Claudio Castro tem feito o movimento inverso de Witzel, buscando se aproximar do governo federal. Recentemente, ele conversou com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) sobre a prorrogação do Regime de Recuperação Fiscal do Rio de Janeiro. Governadores com covid-19 Além de Claudio Castro, outros 14 governadores já foram diagnosticados com covid-19: o próprio Wilson Witzel; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Renan Filho (MDB), de Alagoas; Antonio Denarium (sem partido), de Roraima; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; Mauro Mendes (DEM), do Mato Grosso; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; João Doria (PSDB), de São Paulo; Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Ibaneis Rocha (DEM), do Distrito Federal; e Reinaldo Azambuja (PSDB), do Mato Grosso do Sul.