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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Martins
3/4/2020 | Atualizado às 14:46
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou na tarde desta quinta (3) sobre a dificuldade que o Brasil tem enfrentado para obter os equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados contra a pandemia de covid-19. Os EPIs permitem proteger todo o corpo de profissionais mais expostos à ação do coronavírus, como é o caso de médicos e outros trabalhadores da área de saúde, policiais, servidores públicos ocupantes de cargos estratégicos e todo aquele que é obrigado a trabalhar durante a pandemia por atuar em ramo de atividade essencial (serviços de água e luz, telecomunicações, abastecimento, jornalismo etc.).
Assim como ocorre com as máscaras, porém, a produção desses equipamentos especiais - que lembram "roupa de astronauta" - é centralizada na China e a alta demanda pelos diversos países que enfrentam casos de coronavírus e o aumento do preço dos produtos são barreiras para o abastecimento do estoque nacional.
> As últimas notícias da pandemia de covid-19 Faltam não só EPIs completos como também máscaras e luvas, o que afeta o combate à covid-19 e eleva os riscos de infecção para o pessoal médico e paramédico encarregado de atender vítimas de outras doenças. "A máscara, a luva e o gorro também são usados para operar todas as urgências", disse Mandetta, a respeito dos procedimentos não relacionados ao coronavírus que seguem sendo atendidos pelo Sistema Único de Saúde."Até o momento, o Ministério da Saúde adquiriu e repassou 40 milhões de itens a estados e municípios. O volume é suficiente para os estoques locais de cerca de 20 dias, além daquilo que os gestores locais já possuíam. Os materiais são necessários nos serviços de saúde, portanto, é natural que, assim que receba os produtos, eles sejam descentralizados para os estoques regionais.
A pasta mantem esforço constante na aquisição de mais equipamentos e insumos, buscando fornecedores nacionais e internacionais. Nesta semana, fechou uma compra de 200 milhões de itens, o que deve sustentar o sistema por cerca de 60 dias.
Neste cenário de emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde tem apoiado os estados e municípios na aquisição e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no enfrentamento do coronavírus. Contudo, há uma demanda mundial por conta da pandemia, o que tem trazido escassez e dificuldades na produção e entrega desses insumos no cenário internacional, mesmo após a celebração de contratos.
O Ministério da Saúde, portanto, tem lançado alternativas para permitir o maior número de participantes e ofertas de quantidades possíveis dos fornecedores, como o fracionamento de aquisições. Cabe lembrar que, como já informado à imprensa, os valores estão acima daqueles normalmente praticados. O Ministério da Saúde tem analisado todas as possibilidades de compra e os processos acontecem com ampla divulgação. Vence quem apresentar o menor preço, conforme a legislação, de forma transparente e proba."
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