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Varella chama fala de Bolsonaro sobre HIV de "desumanidade" e "grosseria"

Congresso em Foco

11/2/2020 17:18

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Médico Draúzio Varella [fotografo]Foto: Imagem reprodução/ TV Cultura[fotografo]

Médico Draúzio Varella [fotografo]Foto: Imagem reprodução/ TV Cultura[fotografo]
O médico Drauzio Varella esteve no programa de entrevistas da TV Cultura, Roda Viva, nesta segunda-feira (10). Durante a entrevista ele criticou a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS). Na manhã desta terça-feira (11), a #DrauzioVarella estava entre os trending topics do Twitter, no Brasil. >Só vai ter um Enem melhor que o de 19 e é o deste ano, diz Weintraub Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que pessoas que vivem com HIV representam grande despesa para o país. Ele utilizou o termo aidético, já em desuso, para se referir às pessoas vivendo com o vírus. A fala gerou uma má repercussão para o mandatário e dias depois o presidente atacou a imprensa, reclamando da cobertura e acusou os veículos de terem deturpado a sua fala. "Qualquer pessoa com HIV é uma pessoa que, além do problema de saúde gravíssimo, que temos pena, é custoso para todo mundo. Vocês focaram que o aidético é oneroso no Brasil. Estou levando porrada de tudo quanto é grupo de pessoas que têm este problema lamentavelmente", afirmou o presidente no sábado (8). O médico afirmou ao Roda Viva que quando se trata do HIV, ainda há muito "preconceito e desumanidade". "A sociedade sempre fez isso, [atirou no doente] a culpa da doença que ele tem. Na idade média, [quanto] a hanseníase, eles diziam que eram os impuros, aqueles que eram os ímpios, os que não acreditavam em Deus, os que ofendiam a Deus. A tuberculose, quem eram? Eram os devassos, os devassos que pegavam tuberculose, e na AIDS, os promíscuos. Essas pessoas não pensam que isso pode acontecer com alguém da família delas", explica o Varella que classifica esse tipo de comentário como "uma desumanidade inqualificável. Uma grosseria que não merece nem comentário."
"Preservar o SUS é preservar a saúde dos brasileiros", afirmou Drauzio Varella durante a entrevista.
"Nós fizemos um sistema maravilhoso. Nenhum país no mundo com mais de 100 milhões de habitantes ousou oferecer saúde gratuita para todos", afirmou defendendo o SUS. Segundo ele, o sistema de saúde permitiu que o atendimento gratuito chegasse a todas as pessoas. O SUS foi criado no período de reabertura política em que a Constituição de 1988, conhecida como a Constituição Cidadã estabeleceu a saúde como um direito de todos os cidadãos, tornando dever do Estado garantir o serviço de forma integral, universal e gratuita para toda população. Varella afirmou sobre as dificuldades de se organizar um sistema como esse em um país de proporções continentais e com alto índice de desigualdade social. O médico explicou que a população desconhece o sistema. Antes da Constituição de 88, o sistema público de saúde era vinculado à Previdência Social, dessa forma, apenas trabalhadores com carteira assinada tinham direito ao serviço. "Até 1988, quando surgiu o SUS, eu pratiquei medicina antes e depois, as pessoas que tinham a carteira profissional assinada tinham direito ao antigo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), os outros não tinham direito a nada. [Para] os outros vinha carimbado no prontuário 'indigente', isso significava que todos que não tinham carteira assinada e trabalhavam nas cidades, toda população brasileira do campo e não era a população hoje, era a população daquele tempo, ninguém tinha direito a absolutamente nada", explicou o médico. "Preservar o SUS é preservar a saúde dos brasileiros".
Reações no Twitter
Nesta terça-feira (11), muitas pessoas incluindo políticos postaram diferentes trechos da entrevista de Drauzio Varella no Twitter, a maior parte apoiava o médico. A hashtag Drauzio Varella esteve entre os trending topics no Brasil. Veja as reações de políticos no Twitter:
>Aécio recebeu R$ 20 milhões em propina, diz Eike Batista em tentativa de delação    
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