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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Erick Mota
19/2/2020 | Atualizado às 15:39
O relatório do Cimi aponta que na terra indígena Munduruki, no sudeste do Pará, por exemplo, existem mais de 500 garimpeiros ilegais poluindo os rios, desmatando e levando perigo para as vidas dos indígenas e ambientalistas que atuam na região.
No último dia 31, o presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez, foi à público atacar os povos indígenas e uma das mais importantes entidades do setor. As palavras do presidente acenderam o alerta Vermelho dentro do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pois, segundo o secretário executivo do Cimi, Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira a "fala do presidente foi muito desrespeitosa e ao mesmo tempo ela contribui para todo esse processo de violência contra os defensores dos direitos humanos no Brasil".
"A gente responsabiliza o governo federal, na pessoa do presidente Jair Bolsonaro, por qualquer dano que venha a ser causado aos missionários do Cimi", disse Antônio Eduardo em entrevista ao Congresso em Foco no início de fevereiro.
O pensamento de Eduardo e de Ângela vai de encontro com o que diz uma das maiores lideranças indígenas do país, Sônia Guajajara. "O presidente deveria cumprir a Constituição Federal e garantir a proteção às nossas vidas e ao meio ambiente. Infelizmente o que vemos é o contrário, um comportamento que não condiz com o de um presidente", afirmou a liderança em vídeo publicado recentemente na internet.
As ONGs internacionais que fazem o mapeamento de assassinatos de ambientalistas ainda não lançaram o relatório referente a 2019.
Ataques de Bolsonaro em 2020
No último dia 13, o presidente Jair Bolsonaro atacou o Greenpeace, organização internacional não governamental que defende o meio ambiente. "Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo!", afirmou na saída do Palácio da Alvorada.
O Greenpeace publicou uma nota em resposta aos ataques feitos pelo presidente, na saída da residência oficial. A organização afirma que o chefe do executivo desconhece a história da ONG , que está presente em 55 países e possui uma trajetória de 28 anos, no Brasil. A entidade afirmou também que a postura do mandatário não condiz como seu cargo.
O Cimi é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Criado em 1972, no auge da Ditadura Militar, a instituição visa lutar pelos direitos dos povos indígenas.
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