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ex-ministro

Milton Ribeiro não age como líder religioso, afirma pastor após disparo de arma

Disparo acidental de Milton Ribeiro expõe contradições entre os ensinamentos evangélicos e a defesa do porte de arma.

Congresso em Foco

27/4/2022 7:32

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Em 2020, Milton Ribeiro posou com o presidente jair Bolsonaro junto ao logo do Bope. Foto: reprodução/Twitter

Em 2020, Milton Ribeiro posou com o presidente jair Bolsonaro junto ao logo do Bope. Foto: reprodução/Twitter
Não repercutiu bem entre membros da comunidade evangélica a revelação de que o ex-ministro e pastor presbiteriano Milton Ribeiro anda armado. Ribeiro estava no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na segunda-feira (25), quando efetuou um disparo acidental ao tentar retirar a munição da arma dentro de uma pasta. Uma funcionária da companhia Gol ficou ferida com estilhaços da munição, mas não precisou de atendimento médico. A ampliação do porte de arma é uma das principais pautas do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem forte apoio do eleitorado evangélico, tradicionalmente mais conservador. No entanto, a defesa do armamento contraria alguns ensinamentos cristãos. "Eu acho que o povo evangélico em geral é pacifista, não aprova o porte de armas. Pode até tolerar nos termos cristãos, mas não é algo no horizonte", afirma o pastor Valdinei Ferreira, titular da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Além de pastor, Valdinei é doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Ele destaca que um pastor deve "ajudar a pacificar e não armar as pessoas" e cita um trecho da Bíblia, o livro de Mateus, capítulo 5, versículo 9: "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus". Para o líder religioso, o ex-ministro aderiu à arma de fogo recentemente para se mostrar alinhado ao discurso de Bolsonaro e, justamente por isso, não estava familiarizado com a arma e o manuseio seguro. Valdinei afirma que essa não foi a primeira vez que Ribeiro agiu de maneira "destoante da posição de um líder religioso". O pastor relembra que, em 2020, o então ministro da Educação posou com o presidente junto com o símbolo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, uma caveira com armas e facas.
Para o líder religioso, a defesa de alguns evangélicos ao porte de arma se deve muito à influência dos movimentos protestantes de extrema-direita dos Estados Unidos. O pastor destaca que alguns evangélicos utilizam trechos do antigo testamento para justificar o porte de arma, como alternativa para a legítima defesa. "O que me espanta e causa indignação é você tentar revestir isso de uma suposta piedade, suposta legitimidade, na defesa da sua família, quando, na verdade, o que está sendo canalizado é um sentimento de violência", afirma. Valdinei acredita que os pastores estão utilizando as armas de fogo como como uma maneira de montar o "kit de direita". "Do ponto de vista comportamental, sejam religiosos ou políticos, as pessoas buscam se associar a símbolos que representem o pertencimento", explica. O titular da Igreja Presbiteriana afirma que a defesa das armas no meio evangélico ainda é algo novo e que está sendo insuflada pela família Bolsonaro. Na avaliação de Valdinei, as atitudes do governo reforçam "uma visão privada de que você fará própria a segurança com as armas", enquanto a própria Constituição Federal de 1988 determina que garantir a segurança pública é um dever do Estado. Milton Ribeiro deixou o Ministério da Educação em 28 de março, após ser acusado de favorecer dois pastores na alocação de verbas da pasta. Ele é suspeito de ter permitido que seus colegas agissem fazendo lobby junto às prefeituras para construção de creches e reformas de escolas. Em áudio divulgado pela Folha, Milton Ribeiro disse, em encontro com prefeitos, que o governo prioriza amigos de pastores a pedido de Bolsonaro. O ex-ministro está sob investigação.
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armas de fogo porte de arma Milton Ribeiro pastor evangélico Valdinei Ferreira

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