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Crime organizado

Quando a inércia fortalece o lado errado da história

A execução do delegado Ruy Ferraz exige reação firme do Estado.

Saulo Pedroso

Saulo Pedroso

16/9/2025 14:00

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A execução do ex-delegado da Polícia Civil paulista Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande (SP), nesta segunda-feira (15), não pode ser tratada como mais um episódio de violência em nosso país. Estamos diante de um crime brutal, atribuído a uma das facções mais perigosas do Brasil, o PCC, que escancara uma realidade alarmante: não se trata apenas de um ataque contra um delegado, mas de uma afronta direta ao Estado, às forças de segurança de São Paulo e do Brasil como um todo.

Quando o crime organizado tem a ousadia de executar um agente da lei que dedicou sua vida a enfrentá-lo, a mensagem é clara: o poder paralelo tenta mostrar que pode desafiar a autoridade do Estado. É justamente nesse ponto que não podemos falhar. O Brasil precisa reagir com firmeza, inteligência e, sim, confrontando de forma direta uma estrutura criminosa que se espalha pelo território nacional e ultrapassa fronteiras.

Ruy Ferraz Fontes era delegado desde 1988.

Ruy Ferraz Fontes era delegado desde 1988.Divulgação/Prefeitura de Praia Grande (SP)

Não é mais admissível que a resposta do governo se limite a notas oficiais ou discursos protocolares. Precisamos de ação! O combate ao crime organizado exige, além da inteligência financeira e investigativa, a disposição clara de enfrentar e desarticular, sem tréguas, quem tenta sequestrar a estabilidade do Estado e a tranquilidade da população.

A morte do delegado Ruy Ferraz simboliza algo muito maior do que a perda de um servidor público. Ela atinge a confiança da sociedade nas instituições, a autonomia do governo e a capacidade do Estado de proteger sua gente. É, portanto, um teste de fogo: ou reagimos à altura, ou passamos a mensagem de que o crime organizado dita as regras.

O Brasil é um Estado Democrático de Direito, mas esse direito não pode ser confundido com passividade. A autoridade precisa ser reafirmada, a ordem precisa ser imposta e a segurança da população deve ser garantida. O momento exige coragem, energia e postura firme. Nós vamos cobrar isso. Porque o silêncio e a inércia, diante da barbárie, só fortalecem o lado errado da história.


O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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