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19/5/2017 8:00
 [fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Fazer campanha por uma eleição direta, embora a Constituição não a preveja depois de completados dois anos de mandato? Quem disse que o povo está esperançoso e ansioso por votar como em 1984 (quando lhe parecia que, escorraçados os militares do poder, tudo melhoraria como que por encanto)? Hoje, pelo contrário, o pessimismo e o desencanto são generalizados. Dificilmente uma nova mobilização do tipo diretas-já reuniria as multidões de então.
De resto, face à acentuada desmoralização de todos os políticos que estiveram em evidência nos últimos e deploráveis tempos, é enorme a possibilidade de uma eleição direta - seja a tampão definida no texto constitucional, seja a antecipada com que muitos sonham, seja a marcada para o final de 2018-, levar ao poder um outsider como João Dória Jr. ou Jair Bolsonaro.
Está na hora de deixarmos de dar tanta importância ao que acontece em Brasília. É tão irrelevante quanto uma miragem no deserto. Presidente não passa de um miquinho amestrado da classe dominante. A burguesia está no poder e o presidente, de um jeito ou de outro, acaba sempre a ela servindo. Temos é de mudar a essência do poder, fazendo com que passe a priorizar o bem comum, e não mais a ganância e os privilégios de ínfimas minorias.
Estamos desperdiçando tempo desde a redemocratização; já são 32 anos jogados fora. Precisamos construir uma opção junto com o povo, travando as lutas do povo, até fazermos o capitalismo explodir pelas próprias contradições.
É isto que verdadeiramente importa. É esta a lição de casa que há bom tempo deixamos de fazer, desde então colhendo resultados ora pífios, ora desastrosos.
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De resto, face à acentuada desmoralização de todos os políticos que estiveram em evidência nos últimos e deploráveis tempos, é enorme a possibilidade de uma eleição direta - seja a tampão definida no texto constitucional, seja a antecipada com que muitos sonham, seja a marcada para o final de 2018-, levar ao poder um outsider como João Dória Jr. ou Jair Bolsonaro.
Está na hora de deixarmos de dar tanta importância ao que acontece em Brasília. É tão irrelevante quanto uma miragem no deserto. Presidente não passa de um miquinho amestrado da classe dominante. A burguesia está no poder e o presidente, de um jeito ou de outro, acaba sempre a ela servindo. Temos é de mudar a essência do poder, fazendo com que passe a priorizar o bem comum, e não mais a ganância e os privilégios de ínfimas minorias.
Estamos desperdiçando tempo desde a redemocratização; já são 32 anos jogados fora. Precisamos construir uma opção junto com o povo, travando as lutas do povo, até fazermos o capitalismo explodir pelas próprias contradições.
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